Quem criou o Pix? Saiba como o sistema de pagamentos foi criado

O Pix é um sistema de transferências bancárias instantâneas que revolucionou a maneira com que os brasileiros lidam com o dinheiro. Atualmente, a ferramenta se tornou o principal meio de pagamento utilizado pela população, sendo indispensável no dia a dia de muitas pessoas.

Através do Pix, o usuário pode criar uma chave que utiliza seu CPF, e-mail, número de telefone ou número aleatório. Com isso, é possível enviar ou receber valores diretamente para a conta bancária vinculada à chave, sem as burocracias de outros métodos como o TED e DOC.

Com toda essa popularidade da ferramenta, muitos acabam se questionando sobre o sistema de pagamentos: quem foi o criador do Pix? Confira a seguir.

Quem criou o Pix?

O Pix foi criado pelo corpo técnico do Banco Central durante a gestão do ex-presidente do banco, o economista Ilan Goldfajn. Sua criação teve início no ano de 2018, durante o governo do ex-presidente da República, Michel Temer.

Entretanto, apenas em 2020, dois anos após o início de seu desenvolvimento, que o Pix começou a permitir o cadastramento de chaves. Além disso, ainda demoraram alguns meses até que as primeiras transações começassem a acontecer, o que ocorreu apenas em novembro de 2020.

Sendo assim, o começo de fato do Pix aconteceu durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, porém é importante destacar que a iniciativa foi do Banco Central, independente de quem estava ocupando o cargo de presidente do Brasil.

Quem criou o Pix? Saiba como o sistema de pagamentos foi criado
Quem criou o Pix? Saiba como o sistema de pagamentos foi criado

Um fato interessante sobre o Pix é que ele existe apenas no Brasil. Apesar disso, outros países como Portugal e Reino Unido possuem sistemas semelhantes, como o MB WAY e o Faster Payments, respectivamente. No total, cerca de 50 países possuem sistemas de transferências instantâneas.

Popularidade do sistema

Todos sabem que o Pix é muito popular e de amplo uso no Brasil atualmente, no entanto, os números ainda assim são surpreendentes. Apenas em dezembro de 2022 foram 2,9 bilhões de transações realizadas no total, as quais movimentaram cerca de R$ 1,2 trilhão

Já são mais de 133 milhões de pessoas e 11,9 milhões de empresas utilizando diariamente o sistema do BC. Além disso, segundo dados do Banco Central, no período de janeiro a junho de 2023 já foram R$ 7,3 trilhões movimentados através do Pix.

O Pix continua sendo cada vez mais utilizado pelos brasileiros nas transações bancárias do dia a dia, atingindo um recorde de transações no começo deste mês de setembro (6). De acordo com dados do Banco Central, o sistema de pagamentos registrou 152,7 milhões de transferências instantâneas em um único dia.
Essa marca atingida pelo Pix superou o recorde anterior, também da ferramenta, que era de 142,4 milhões de transações feitas no dia 4 de agosto. Segundo o BC: “Os números reforçam a forte adesão de pessoas e empresas ao Pix”.

Com relação ao montante transacionado, foram R$ 76,1 bilhões transferidos instantaneamente com a ferramenta nesta data. Desta maneira, analisando o número de transações Pix realizadas (152,7 milhões) e a quantia de dinheiro envolvida (R$ 76,1 bilhões), pode-se concluir que cada transferência realizada neste dia teve um valor médio de R$ 498,42.

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