Prova de vida do INSS pode deixar de ser obrigatória em 2022

Prova de vida do INSS pode deixar de ser obrigatória em 2022

Está em trâmite na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei que visa acabar com a ação comprobatória que garante a manutenção do benefício destinado aos aposentados e pensionistas da autarquia.

A prova de vida do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode deixar de ser exigida. Está em trâmite na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei que visa acabar com a ação comprobatória que garante a manutenção do benefício destinado aos aposentados e pensionistas da autarquia.

Veja também: INSS: Saiba como ficam as contribuições após os reajustes em 2022

Dispensa da Prova de vida: Entenda a proposta

O Projeto de Lei 2696/21 é de autoria do deputado Pompeo de Mattos. O texto visa alterar a Lei Orgânica da Seguridade Social, em que, segundo o parlamentar, garante que o INSS tenha acesso a todos os dados e informações concernentes aos segurados.

“Diminuir as ações burocráticas, como a comprovação de vida, parece atitude mais prudente se consideramos inclusive a maior vulnerabilidade de saúde dessas pessoas, na grande maioria idosos”, disse o deputado.

Neste sentido, Mattos questiona que a prova de vida acaba se tornando um drama para boa parte dos beneficiários da Previdência e de outros regimes. No mais, o deputado informou que a legislação estabeleceu que a comprovação por meio do procedimento cabe as instituições financeiras.

“Quando precisam fazer a comprovação de vida, os idosos são submetidos a longas filas, aglomerações, gente sem máscara, riscos de contrair o novo coronavírus, pedintes e golpistas em portarias das agências financeiras, considerando que a grande maioria de aposentados no Brasil são pessoas simples sem acesso expressivo às tecnologias de aplicativos de internet”, finalizou o parlamentar.

Movimentação do Projeto de Lei

Atualmente, a proposta se encontra em caráter conclusivo na Comissão de Seguridade Social e Família. Mas para que seja de fato aprovado na Câmara dos Deputados, ainda é necessário ser aprovado na Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com esse parecer favorável, o texto será encaminhado ao Senado Federal, onde pode sofrer algumas alterações. No entanto, caso seja aprovado sem mudanças, será enviado para a sanção do presidente da república, Jair Bolsonaro.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.