Prevenção de Riscos Trabalhistas e Adaptabilidade no Trabalho - Notícias Concursos

Prevenção de Riscos Trabalhistas e Adaptabilidade no Trabalho

No presente artigo, discorreremos sobre a gravidade dos danos causados por reclamatórias trabalhistas ao patrimônio dos empregadores, gerando pedidos de indenização vultuosos.

Ademais, sobre a adaptabilidade e sobrevivência dos empregados no ambiente corporativo.

 

Má Aplicação das Normas Trabalhistas

Inicialmente, na prática, pode-se constatar que a maioria das demandas trabalhistas poderiam ter sido evitadas, desde que se fizessem as devidas ações preventivas e corretivas.

Assim, muitas das ações são ajuizadas simplesmente em decorrência da má aplicação das normas trabalhistas.

Outrossim, há questões de ordem moral (assédio moral) dos prepostos (gerentes) contra funcionários.

Ainda, sabe-se que muitas demandas são de ordem financeira (falta de pagamento de verbas a que tem direito o empregado).

Todavia, com as demandas trabalhistas, além das verbas exigidas pelos empregados, gastam-se horas de funcionários para atender as audiências.

Além disso, honorários advocatícios, depósitos recursais e outros custos indiretos (aborrecimentos, análises, reuniões, relatórios, etc.) que afetam o caixa e a produtividade de um negócio.

Em que pese muitas vezes o próprio empresário afirme  que “tudo está em ordem”, muitas vezes, ao analisar-se com mais cautela, vislumbra-se que, apesar da boa vontade deste, o negócio está periclitante.

Isto muitas vezes por atuações de seus prepostos (gerentes), que buscam o lucro a todo custo, descuidando-se dos aspectos preventivos e corretivos na seara do direito do trabalho.

Legislação Trabalhista vs Código Civil

Ademais, O Código Civil Brasileiro (CCB) – Lei 10.406/2002, em seu art. 932, inciso III, dispõe que o empregador também é responsável pela reparação civil, por seus empregados, quando no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão dele.

Ainda, segundo o CCB (art. 933), o empregador, ainda que não haja culpa de sua parte, responderá pelos atos praticados por seus empregados, serviçais e prepostos.

Ou seja, ainda que haja “boa vontade” do proprietário, sócios ou administradores, mesmo que estes delegarem tarefas, ainda assim o patrimônio empresarial deverá responder por eventuais excessos praticados pelos delegados.

Portanto, recomenda=se, com regularidade, uma auditoria trabalhista, para certificar-se que correções de procedimentos possam ser realizados antes de gerarem passivos e contingências, multas e demais encargos para o empregador.

A Sobrevivência do Profissional

Precipuamente, a pessoa que tem a capacidade de adaptar-se às novas situações, buscando interagir de forma adequada às diferentes exigências das mudanças em curso, dizemos que tem adaptabilidade a seu ambiente.

Assim, é desolador quando vemos pessoas com alto nível intelectual, treinadas pelas melhores faculdades e sendo experientes profissionais, negarem-se a utilizar estes recursos para adaptarem-se a novos tempos.

É o caso do médico, que utiliza métodos arcaicos no trato a seus pacientes, do contabilista que deixa de atualizar-se.

Outrossim, do advogado que teima em seguir teses obsoletas e já derrubadas pela jurisprudência, do professor que maltrata seus alunos com uma didática ultrapassada, etc.

Adaptabilidade

Assim, adaptabilidade não significa deixar valores ou princípios.

Em contrapartida, trata-se da nossa resposta positiva ao dinamismo das mudanças tecnológicas e do conhecimento humano, do progresso inerente às relações sociais e econômicas.

Dessa forma, verifica-se adaptabilidade quando o empregado:

  • É capaz de compreender que o mundo está em transformação contínua, e busca preparar-se ininterruptamente para as transformações que ocorrem nos métodos de trabalho, exigências profissionais e de conhecimentos, etc.;
  • Ao invés de criticar as mudanças, procura entendê-las, e adaptar-se de melhor forma possível ao novo ambiente;
  •  Busca novos conhecimentos de maneira contínua, que possam ser proveitosos num ambiente seguidamente mais competitivo;
  • Aprende a inovar, trazendo soluções para o ambiente de trabalho, família ou atividades coletivas;
  • Admite que precisa de novas capacidades, e procura desenvolvê-las;
  •  Faz o que é diferente, saindo da rotina, visando explorar novas maneiras de aprender na prática o que novas situações exigirão;
  • Procura inspirar-se em pessoas que têm excelência profissional e pessoal, sem deixar de valorizar e aprimorar suas próprias capacidades e individualidade;
  • Valoriza o trabalho em equipe, buscando participar significativamente do resultado exigido do grupo frente às novas situações.

Não são as pessoas inteligentes as mais procuradas pelas empresas – são as mais adaptáveis e capazes de gerar soluções para os desafios dos empreendimentos.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Obrigado por se cadastrar nas Push Notifications!

Quais os assuntos do seu interesse?