Presidente do Banco Central defende fim do auxílio emergencial

Presidente do Banco Central defende fim do auxílio emergencial

Auxílio emergencial deve chegar ao fim em dezembro, após pagamento das quatro parcelas adicionais

Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central, defendeu o fim do auxílio emergencial. De acordo com ele, o fim do benefício destinado aos trabalhadores mais vulneráveis é a única forma possível para recuperar as contas do Brasil. Ele afirmou também que a permanência do projeto é inviável, pois não há recursos para mantê-lo.

O auxílio emergencial deve chegar ao fim em dezembro de 2020, após o pagamento das quatro parcelas adicionais de R$ 300. O governo cogitava iniciar o Renda Brasil logo após o fim do auxílio emergencial, mas a criação do novo programa foi suspensa. Com a desistência sobre o Renda Brasil, há o debate sobre a manutenção do auxílio.

Mas o presidente do Banco Central afirma que a economia do Brasil deve ser retomada por meio do consumo, que deve ser motivado pela queda do desemprego e com os trabalhadores gastando parte da poupança que acumularam durante este ano.

“Obviamente temos uma preocupação fiscal e o Brasil não tem capacidade de seguir pagando R$ 600 por mês. O cenário ideal para o BC é onde o auxílio deixa de existir ou diminui [de valor]. A gente entende que vai ter algum tipo de programa, que não nos cabe comentar. Com isso, o efeito auxilio [na economia] tende a diminuir e a poupança será usada no consumo”, defendeu ele.

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