PIS/Pasep: Veja quem tem direito ao valor acumulado
De acordo com o banco, os valores estão disponíveis para os saques por parte dos trabalhadores que têm direito.
As cotas do PIS/Pasep já acumulam um total de R$ 22 bilhões na Caixa Econômica Federal. De acordo com o banco, os valores estão disponíveis para os saques por parte dos trabalhadores que têm direito, que são aqueles que trabalharam com carteira assinada entre os anos de 1971 e 1988.
Veja também: Auxílio Brasil: como ficará o valor depois de 2022?
No entanto, os trabalhadores devem se atentar ao prazo estipulado para o resgate do benefício. A Caixa Econômica informou que os valores poderão ser sacados até o dia 31 de maio de 2025, caso contrário, será encaminhado aos cofres da União permanentemente. O prazo pode parecer distante, mas, o melhor a ser feito é o saque imediato.
Vale ressaltar que, o saque pode ser realizado tanto pelos titulares quanto pelos herdeiros, caso o trabalhador tenha falecido. Além disso, as cotas são válidas para os trabalhadores de iniciativas privadas e servidores públicos.
Como sacar as cotas do PIS/Pasep?
Para valores de até R$ 3 mil, os saques podem ser realizados utilizando o cartão cidadão e senha, nos Terminais de Autoatendimento da Caixa ou em unidades lotéricas.
Para quantias superiores, será necessário comparecer em uma agência da Caixa e apresentar um documento de identificação oficial com foto. Essa opção também é válida para quem não possui vínculo com a instituição.
Para os herdeiros, em casos de morte do titular, será preciso apresentar uma determinada documentação que comprove o vínculo com falecido, além de uma Certidão de Óbito ou inventário. O resgate também deve acontecer pessoalmente em uma agência da Caixa Econômica.
Abono PIS/Pasep será reajustado em 2022
Trabalhadores e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão a sua mensalidade reajustada para R$ 1.200 em 2022. Isso pode acontecer devido a última estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Segundo as informações, a inflação deste ano pode ser encerrada em R$ 9,1%. Ela é a base dos preços praticados no mercado geral brasileiro, que define o valor do salário mínimo, de produtos alimentícios, alugueis, preço de carros e outros itens de consumo.
Anualmente o piso nacional deve ser reajustado conforme o INPC do ano anterior. Isso garante aos 50 milhões de cidadãos assalariados o poder de compra, embora seja bem limitado. Desse montante, cerca de 24 milhões são segurados da Previdência Social.
O INSS, bem como outros órgãos, programas e benefícios, é estritamente ligado ao salário mínimo. Neste sentido, quando é alterado, consequentemente os valores repassados aos públicos atendidos também são corrigidos. Confira o impacto do reajuste do piso nacional em alguns âmbitos.
Impacto do salário mínimo no PIS/PASEP
O abono salarial PIS/Pasep é um benefício concedido ao trabalhador com carteira assinada todos os anos. Ele é distribuído conforme a data de nascimento ou o Número de Identificação Social (NIS) para funcionários da iniciativa privada e de âmbitos públicos, respectivamente.
O valor do abono é calculado de acordo com o salário mínimo em vigência, sendo ele a quantia limite que pode ser repassada. Para isso, é preciso verificar quantos meses o cidadão trabalhou com carteira assinada no ano-base.
Sendo assim, se o trabalhador tiver prestado serviços no regime CLT durante 12 meses, ele terá o direito de receber o abono em seu valor integral. Logo, no próximo ano ele terá R$ 1.200 em mãos. Confira as proporções:
- 1 mês: R$ 100;
- 2 meses: R$ 200;
- 3 meses: R$ 300;
- 4 meses: R$ 400;
- 5 meses: R$ 500;
- 6 meses: R$ 600;
- 7 meses: R$ 700;
- 8 meses: R$ 800;
- 9 meses: R$ 900;
- 10 meses: R$ 1.000;
- 11 meses: R$ 1.100;
- 12 meses: R$ 1.200.