Pessoas idosas são maioria dos hospitalizados por covid (saiba mais)
Outros grupos de risco devem ficar atentos e tomar uma vacina de reforço
Pessoas idosas, imunossuprimidas e com a vacina atrasada têm sido os grandes alvos da nova onda de covid-19 em todo o país. O aumento de casos diários relativos ao vírus, está associado à pouca adesão do reforço vacinal dos cidadãos brasileiros e ao fluxo de novas subvariantes da Ômicron.
De fato, muitas pessoas ainda não tomaram a terceira ou quarta dose de reforço. Além disso, a subvariante do vírus é capaz de infectar um maior número de pessoas, sendo muito mais transmissível. Vale observar que a grande maioria dos pacientes em hospitais de todo o Brasil é idosa.
Outra parcela da população internada com covid são as que ainda não foram vacinadas e que tomaram apenas duas doses. As comorbidades e algumas doenças graves também têm tido um papel fundamental na transmissão do vírus, visto que são pacientes com uma maior propensão à doença.
Ademais, cerca de 69 milhões de pessoas já deveriam ter tomado a terceira dose da vacina. No entanto, elas ainda não foram aos postos de saúde receber o imunizante capaz de proteger contra o vírus. Como os idosos e imunocomprometidos já têm um tempo longo desde que foram vacinados, espera-se que eles tomem outra dose de reforço.
Vacinação no país
As pessoas com maior risco de pegar a doença podem buscar por mais uma dose do imunizante, de preferência uma vacina bivalente, de forma a se protegerem da nova onda de covid-19. Espera-se que as autoridades ajam com urgência de forma a oferecer estas vacinas para toda a população.
No exterior há uma espera por uma nova vacina, que seria a segunda geração dos imunizantes, capaz de reduzir a ação do Ômicron em todo o mundo. Os Estados Unidos e alguns países europeus vêm testando uma nova versão bivalente fabricada pela Pfizer que consegue atuar em várias cepas do vírus de uma só vez.
Todavia, ainda não se sabe quando estes novos imunizantes chegarão ao Brasil. De fato, ele é o que oferece maior proteção contra o vírus atualmente. A Pfizer entrou em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o uso emergencial da vacina seja implementado.
O órgão anunciou na semana passada que estão na reta final da análise do imunizante, mas que não há ainda uma data certa para a implementação da nova vacina bivalente. Enquanto isso, as internações de novos casos de covid pelo país tem aumentado bastante, sendo considerada uma nova onda de infecção.
Diagnóstico da covid-19
Mesmo com a nova sub variante BQ.1 do vírus da covid-19 infectando pessoas idosas e imunossuprimidas e com poucas doses de reforço, os números de diagnósticos até o momento estão inferiores aos do início do ano com a variante Ômicron. Vale observar que a partir de 24 de outubro houve um aumento dos casos.
Só no estado de São Paulo, são 500 pessoas nos leitos de UTI dos hospitais com o vírus. Antes de outubro eram 228. Dessa maneira, os números estão distantes dos 4.500 leitos ocupados no início do ano. Há uma relação entre o número de cidadãos vacinados, que aumentou, totalizando até quatro doses da vacina de reforço.
Há ainda espaço para uma melhora do quadro, visto que em São Paulo, cerca de sete milhões de pessoas estão com suas doses atrasadas. Dez milhões ainda não tomaram a segunda dose do imunizante. As autoridades do estado estão indicando às pessoas a volta da utilização das máscaras para quem possui comorbidades.
A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde também retornou a recomendação do uso das máscaras, principalmente para quem é mais vulnerável ao vírus da covid-19. Os idosos, imunossuprimidos, gestantes, e com comorbidades devem ficar atentos às recomendações do Governo.
Conclusão
O Brasil possui 34.963.985 de casos concretos, de pessoas infectadas pelo vírus da covid-19, registrados desde o início da pandemia, sendo que 688.770 morreram por conta da doença. Na segunda-feira passada (14/11), cerca de 24 pessoas faleceram devido ao vírus e a pandemia.
Há uma tendência de queda relativa à morte dos pacientes nos últimos 14 dias. Os números atuais são cerca de 32% menores que os de duas semanas atrás. Quem possui um maior risco à transmissão do vírus deve ficar atento para tomar mais uma dose de reforço. Dessa maneira, pode-se conter a nova onda de covid-19.