Pequenos negócios puxaram a geração de empregos no mês de julho

As micro e pequenas empresas puxadas em especial pelo setor de serviços foram as que lideraram a geração de empregos no país durante o mês de julho. O saldo total no mês em referência chegou a 316.580 novas contratações, com 229.386 sendo empregos formais.

Os dados foram repassados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nas estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Novos Desempregados. Estes dados são atualizados mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Em referência às médias e grandes empresas, o saldo de empregos gerados em julho foi de 73.694 vagas, o que representa 23,3% no período. No mesmo período, a administração pública realizou apenas 712 contratações.

Veja como o Sebrae considera como microempresas e importância na geração de empregos

Para o Sebrae, pode ser considerada uma microempresa aquela que tem até 9 empregados, como os setores do comércio, agropecuária e serviços. Já para a indústria, a empresa pode contar com até 19 funcionários.

A partir de 20 e até 99 empregados, a organização já passa a ser considerada uma pequena empresa. No setor agropecuário o cálculo é diferente, contando de 10 a até 49 empregados.

Já no que condiz ao acumulado de 2021, os dados do novo Caged constam que já foram criados mais de 1,8 milhões de empregos formais no Brasil. As micro e pequenas empresas são responsáveis por 1,3 milhões desses postos (70% das vagas).

Para se ter uma ideia da diferença quando comparado ao último ano, o saldo no fechamento de 2020 foi de apenas 679 mil vagas, dado que a vacinação no país ainda não havia começado.

Setor de serviços está se recuperando

O setor de serviços foi um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19, porém este tem mostrado sinais de recuperação ao longo de 2021. Este também foi o segmento que realizou o maior número de contratações no mês de julho.

Segundo o levantamento que foi realizado pelo Sebrae, das mais de 229 mil novas vagas que foram criadas pelas micro e pequenas empresas, 94,2 mil foram no setor de serviços, o que corresponde a 42% dos novos postos de trabalho.

Para o Sebrae, dados só comprovam uma tendência

Para o Sebrae, o resultado só comprova uma tendência e que já havia sido verificada na última sondagem das Micro e Pequenas Empresas, que é realizada mensalmente por uma entidade ligada à Fundação Getúlio Vargas.

Entre os fatores que impulsionam o setor, podemos citar o aumento da vacinação contra a COVID-19, além da redução dos casos. Os especialistas ainda acreditam que o PIB pode crescer 5,7% ao longo do ano.

E além do segmento de serviços que puxou a geração de empregos, também podemos destacar que o comércio foi um dos maiores responsáveis por 65,8 mil novos postos de trabalho, seguido depois da indústria da transformação, construção civil e agropecuária. Mesmo sem incluir os dados do comércio, estes últimos três setores trouxeram avanço considerável na geração de empregos.

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