De acordo com dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), as empresas de pequeno porte respondem por 85% das novas vagas de trabalho geradas no mês de fevereiro deste ano.
Pequenos negócios respondem por 85% dos novos postos de trabalho do país
As empresas de pequeno e médio porte respondem pelo maior volume de contratações do Brasil. De acordo com dados oficiais do Novo Caged, das 206.697 vagas abertas no mês de fevereiro de 2023, 241.785 foram postos de trabalho criados por pequenos negócios.
Dessa forma, as empresas de pequeno e médio porte demonstram um potencial muito grande no Brasil e respondem por um volume elevado de contratações, sendo um ponto relevante na manutenção de emprego e renda do país.
Os pequenos negócios impactam a economia nacional
Economistas apontam que as pequenas empresas elevam a capacidade produtiva do país e, por conseguinte, as vagas oriundas destes negócios reduzem a concentração da economia.
Ou seja, através do crescimento das pequenas empresas, criam-se novos circuitos econômicos, o que descentraliza a riqueza.
A absorção de mão de obra em vários setores também impacta positivamente o emprego e renda do cidadão.
As empresas menores oferecem oportunidades por meio de vagas que não são tão dependentes da tecnologia, o que é primordial para a economia e para diversos profissionais.
Sendo assim, é importante entender a necessidade de políticas públicas e programas para incentivar as empresas de menor porte em diversos aspectos.
Outro ponto de destaque é que as vagas em empresas de pequeno porte são direcionadas para diferentes regiões, o que permite que as pessoas trabalhem em locais mais próximos de suas residências.
O setor de serviços é o que mais gera empregos no Brasil
Dessa maneira, o serviço prestado no comércio também ganha reforço e o cliente é melhor atendido, dentro de um fluxo de melhorias contínuas que impacta a economia, a empresa e o cliente final.
Além dos destaque para o elevado volume de novas vagas, o Novo Caged destacou que o ramo de serviços continua sendo o que mais contrata no Brasil.
Dados oficiais
De acordo com os dados oficiais, foram 135.238 novas vagas de emprego no setor no mês de fevereiro de 2023.
A indústria da transformação representou 37.429 novos postos de trabalho, ao passo que a construção civil gerou 22,6 mil novos empregos.
Sendo assim, o setor de serviços é um dos que mais eleva a economia, visto que é o que mais contrata.
Dessa forma, é possível notar crescimento nos serviços referentes à educação e a alimentação.
Retomada da atividade econômica
Contudo, o comércio não está elevado em termos de atividade econômica, pois está se mantendo, considerando a queda elevada que houve no setor no período de quarentena, que foi necessário pausar as atividades por conta da pandemia causada pelo coronavírus.
Visto que muitos comércios e empresas ainda estão sofrendo impactos financeiros e retomando suas atividades aos poucos, ao passo que muitos negócios encerraram suas atividades.
Ainda que grandes e médias empresas, de acordo com dados do Caged, apresentam saldos negativos, considerando as contratações, já que o número de demissões é mais elevado; as micro e pequenas empresas ganham destaque em termos de contratações.
O maior volume de novos postos de trabalho são criados por pequenos negócios desde 2021
Os dados oficiais de 2022 demonstraram um aspecto promissor para as empresas menores, já que 8% das vagas criadas no ano passado foram oriundas de pequenos negócios.
Além disso, o Novo Caged demonstra que, dentre os 2 milhões de postos de trabalho criados, quase 1,6 milhão foram vagas oferecidas pelos pequenos negócios, o que representa 78,4% desse total.
Crescimento após a queda econômica no período da pandemia
No entanto, as pequenas empresas têm ganhado destaque desde a retomada das atividades após a pandemia, considerando que no ano de 2021, os novos empregos oriundos de pequenas e médias empresas representaram 77%.
Sendo assim, os dados de 2023 representam 85% das novas contratações, sendo o mais significativo percentual desde a queda econômica decorrente da pandemia.