Pensamento de Platão: resumo para ENEM e vestibulares

Confira as principais características!

Pensamento de Platão: principais tópicos

Platão, discípulo de Sócrates, foi um dos maiores filósofos de toda a história da humanidade. 

Dessa maneira, não é de se surpreender que questões sobre o pensamento de Platão sejam tão comuns dentro das principais provas do país, com um destaque para o ENEM.

Quem foi Platão?

Assim como Sócrates, seu mestre, Platão também era um cidadão da cidade de Atenas. Graças aos seus escritos, como A apologia de Sócrates e A república, entre outros, conhecemos o pensamento socrático, uma vez que o filósofo nunca escreveu.

Pensamento de Platão: teoria do conhecimento 

A principal característica do pensamento de Platão refere-se à sua teoria do conhecimento. Influenciado pelo seu mestre Sócrates, Platão se preocupou em elaborar um meio de obter acesso ao conhecimento verdadeiro e, para isso, elaborou uma teoria acerca das ideias. Retomando as discussões propostas pelos filósofos Parmênides e Heráclito, a sua teoria partia do princípio de que existem dois mundos: o mundo dos sentidos, denominado de sensível, e o mundo das ideias, denominado de mundo inteligível.

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O mundo sensível seria aquele referente aos sentidos, enquanto o mundo das ideias se localizaria na razão dos seres humanos. Platão afirmava, a partir disso, que era necessário ao filósofo desvendar a fundo o mundo das ideias, uma vez que é ele o responsável por comportar a verdade.

Pensamento de Platão: A república

Em sua obra A república, Platão descreve algumas de suas principais concepções sobre política. Na cidade grega, espaço em que ela se realiza, existe a classe dos dirigentes (racional), a classe dos militares e a classe dos produtos. Essa é a divisão da cidade “ideal” idealizada por Platão. Nela, o governo não pode estar nas mãos de todos, porque as pessoas devem ser separadas de acordo com as suas funções dentro do corpo social. 

Assim, o comando deve estar nas mãos daqueles que se encontram mais próximos da razão, uma vez que esses seriam os mais aptos para governar. 

Associando com o Mito da Caverna, idealizado pelo filósofo, a ideia é a de que o governante só pode ser aquele que consegue abandonar o mundo das sombras e alcançar a luz verdadeira, ou seja, abandonar o mundo sensível e abraçar o mundo inteligível.

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