Open Finance: o objetivo de cada fase do processo de implementação do sistema

Conheça o objetivo de cada fase do processo de implementação do sistema Open Finance. Saiba mais detalhes!

O modelo brasileiro de Open Finance é o maior em número de instituições e em termos de escopo, conforme informações do Banco Central do Brasil (BCB).

Open Finance: o objetivo de cada fase do processo de implementação do sistema

De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), o sistema Open Finance está em processo de implementação gradual. Confira os objetivos do Open Finance:

Objetivos do sistema financeiro aberto

  • Promover competição, eficiência e segurança da informação;
  • Condições de equilíbrio adequado entre instituições financeiras já existentes e novos participantes.

O que pode surgir no mercado financeiro a partir do Open Finance?

Conforme documento oficial do Banco Central do Brasil (BCB), são muitas melhorias que podem surgir por meio do sistema financeiro aberto, Open Finance, dentre as quais estão as seguintes: 

  • Dispositivos para comparação de serviços e taxas;
  • Aplicativos para aconselhamento e planejamento financeiro;
  • Iniciação de pagamentos por mídias sociais;
  • Marketplace de crédito.

Open Finance: números oficiais do 1º ano

Conforme informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), o Open Finance segue de maneira positiva. O Open Finance já possui dados atrativos, considerando o seu 1º ano. Visto que já são mais de 3,3 milhões de consentimentos e 221 milhões de chamadas via APIs. Além disso, o Banco Central do Brasil (BCB) informa que são cerca de 800 instituições participantes.

O objetivo de cada fase

Confira o objetivo de todas as fases, conforme dados do Banco Central do Brasil (BCB).

Fase 01: desde fevereiro de 2021

Conforme informação do Banco Central do Brasil (BCB), o objetivo da fase é o compartilhamento de dados das próprias IFs (canais de atendimento e serviços bancários tradicionais). 

Já há iniciativas utilizando essas informações por desenvolvedores de plataformas de agregação e comparação de produtos e serviços e pelas próprias IFs, destaca o site oficial.

Fase 2: desde agosto de 2021

A fase 2 consiste no compartilhamento de dados cadastrais e transacionais de clientes relacionados a serviços bancários tradicionais (contas, cartão de crédito e operações de crédito). 

Entretanto, o Banco Central do Brasil (BCB) destaca que o compartilhamento já está em plena operação. Já se observa aprimoramento nos processos de análise de crédito e de onboarding de clientes e novas soluções de planejamento e aconselhamento financeiro.

Fase 3: desde outubro de 2021

O Banco Central do Brasil (BCB) ressalta que o objetivo da fase 2 é o compartilhamento de serviços, começando com a iniciação de transação de pagamento de Pix

Conforme dados oficiais, o Banco Central do Brasil (BCB) regulamentou o iniciador de pagamento, que possibilita pagamentos sem que o cliente precise acessar diretamente a sua conta. Instituições iniciadoras finalizando o processo de onboarding e o serviço deve estar disponível ao público em breve, destaca a instituição. 

Fase 4: desde dezembro de 2021

A 4ª fase objetiva o compartilhamento de dados de produtos financeiros relacionados a câmbio, credenciamento, seguro, investimento e previdência complementar aberta, eventualmente evoluindo para dados transacionais.

Está em fase de lançamento progressivo, com as instituições atualmente realizando testes para a certificação de suas APIs, destaca o Banco Central do Brasil (BCB). 

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