O ano de 2023 trouxe um novo salário mínimo para os brasileiros. Hoje, a remuneração é utilizada como base para muitos benefícios sociais, trabalhistas e até mesmo para o Cadastro Único (CadÚnico).
O piso nacional passou de R$ 1.212 para R$ 1.302 (podendo chegar a R$1.320). Nesse sentido, com relação ao CadÚnico – base de dados utilizada pelo Governo Federal -, as regras de limite de renda das famílias inscritas foram alteradas.
Através do Cadastro Único, as esferas públicas, seja municipal, estadual ou federal, podem selecionar famílias de baixa renda para o recebimento de algum benefício, como Bolsa Família, ID Jovem, Vale-Gás e Tarifa Social de Energia Elétrica.
No entanto, para ser inserido no CadÚnico e receber os benefícios, é preciso atender a alguns critérios, que agora serão reajustados em relação ao salário mínimo. Neste ano, a faixa de renda aumentou, veja como ficou:
Para se inscrever no Cadastro Único em 2023, conforme as alterações, a família deve:
Para fazer o registro, a família deve escolher um representante familiar, sendo este com idade a partir de 16 anos e, de preferência, do sexo feminino. Na sequência, ele deve ir ao CRAS e apresentar o seu CPF ou título de eleitor e conceder pelo menos um documento dos seguintes para cada pessoa da família:
Após fazer a entrevista com um servidor da assistência social, a inscrição será efetuada e o cidadão receberá um Número de Identificação Social (NIS).
Através do CadÚnico, é possível ter acesso a muitos benefícios, no entanto, a inscrição no banco de dados não garante o recebimento de qualquer um deles. Isso porque, cada programa tem o seu público-alvo, assim como as suas regras de elegibilidade.