Não dá para acreditar: ESTA é posição do Brasil no ranking dos países mais corruptos do mundo

O Brasil surpreende com uma das maiores incidências divulgada pela Transparência Internacional

A existência de governos corruptos é um desafio enfrentado por muitos países em todo o mundo. Isso acarreta consequências negativas para o progresso econômico e social, afetando adversamente a qualidade de vida das pessoas.

Contudo, é importante destacar que a incidência de corrupção varia consideravelmente de um país para outro. É o que pode ser observado por meio de pesquisas que revelam os níveis de sistemas impudicos em diferentes nações.

Ranking assustador é feito pela Transparência Internacional

Embora seja desejável a completa ausência de corrupção, é notório que países com índices menores geralmente apresentam um maior grau de desenvolvimento. Podemos dizer isso em comparação aos países com índices mais elevados.

No que diz respeito às localidades com altos níveis de corrupção, a Transparência Internacional, uma organização não governamental com sede em Berlim, Alemanha, recentemente divulgou uma classificação. Esta se baseia no Índice de Percepção da Corrupção.

Essa pesquisa, conduzida a cada dois anos, utiliza cores em um mapa para representar as atividades que são contrárias à integridade de cada nação. Durante o estudo, foram analisadas diversas formas de flexibilidade à corrupção nos países, bem como os obstáculos que impedem o Estado de proteger seus cidadãos.

Países corruptos com os mais altos níveis

Entre as nações mais corruptas, encontram-se a Somália, o Sudão do Sul e a Síria, com 12 e 13 pontos, respectivamente. Os países mais corruptos são representados no gráfico por tons de vermelho mais escuros, quase chegando ao preto, indicando os enormes desafios enfrentados na luta contra a corrupção.

Não dá para acreditar: ESTA é posição do Brasil no ranking dos países mais corruptos do mundo
O Brasil surpreende com uma das maiores incidências divulgada pela Transparência Internacional – Imagem: H2FOZ

Desafios enfrentados pelo Brasil

No caso do Brasil, o país é classificado com 38 pontos. Em uma lista composta por 180 países com altos índices de corrupção, nosso país ocupa a posição de número 94, empatado com nações como Argentina, Tanzânia, Marrocos e Etiópia.

Contudo, apesar de chocante, não é nenhuma novidade. Isso porque a história do Brasil é marcada por escândalos de corrupção que abalaram a confiança da população em suas instituições.

Entre os desafios enfrentados pelo país estão a impunidade, a falta de transparência e a fragilidade dos mecanismos de controle e punição. A corrupção está presente em diversos setores, tanto no âmbito público quanto no privado, envolvendo práticas como suborno, desvio de recursos públicos, nepotismo e tráfico de influência.

Esses desafios têm um impacto direto na economia brasileira, desviando recursos que poderiam ser investidos em áreas como saúde, educação e infraestrutura. Além disso, a corrupção compromete a credibilidade do Brasil no cenário internacional, afastando investimentos e prejudicando a reputação do país no exterior.

Destaques e médias globais de classificações

O levantamento também expõe as nações que alcançaram as melhores pontuações no que se refere à percepção do problema. A primeira colocação é ocupada pela Dinamarca, com 90 pontos, seguida pela Finlândia e Nova Zelândia, ambas obtendo 87 pontos. Esses países são exemplos de retidão e transparência em seus respectivos setores públicos.

A média global do Índice de Percepção da Corrupção (IPC) é de 43 pontos, indicando que a corrupção continua sendo uma preocupação difundida por todo o planeta. Na América, a média dos países do continente também corresponde a 43 pontos, revelando desafios expressivos nessa região.

Repercussões do panorama político e institucional no Brasil

De acordo com a Transparência Internacional, o resultado obtido pelo Brasil reflete a rápida desarticulação das bases legais e institucionais anticorrupção, que foram estabelecidas ao longo de décadas. Ademais, a organização destaca o “declínio” das instituições democráticas no país durante a gestão Bolsonaro como um fator que contribuiu para a percepção negativa de corrupção.

Essas conclusões reforçam a necessidade de fortalecer as instituições, fomentar a transparência e adotar medidas eficazes no combate à corrupção. Em última instância, a construção de um ambiente mais íntegro e transparente desempenha um papel fundamental para impulsionar o desenvolvimento sustentável, assegurar justiça social e inspirar confiança na sociedade brasileira.

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