O Conselho de Sentença da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus/AM condenou a 25 anos de prisão, Thaís Rejane Barbosa Alves, pela morte de sua cunhada, Luana Freire de Souza, em 3 de dezembro de 2018.
Referida sessão de julgamento popular foi realizada no plenário principal do Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro São Francisco, zona Sul da capital, e foi presidida pela juíza de Direito Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto.
Sessão de julgamento
O promotor de justiça do Ministério Público do Estado do Amazonas, José Felipe da Cunha Fish, trabalhou na acusação com assistência do advogado Lenilson Ferreira Pereira.
A acusada teve em sua defesa os advogados Baltazar Soares de Oliveira e Litamara Brasil de Farias.
O julgamento começou às 10h15 com o depoimento das testemunhas de acusação; foram ouvidas cinco pessoas indicadas pelo Ministério Público Estadual e mais duas testemunhas de defesa.
Na sequência ocorreu o interrogatório da ré Thaís Rejane Barbosa Alves, que terminou às 17h30.
Os debates tiveram início às 18h, com 90 minutos para o promotor de justiça e o mesmo tempo destinado à defesa.
Homicídio
Consta do inquérito policial que originou a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas, o crime ocorreu no dia 3 de dezembro de 2018, por volta das 8h, na Travessa Pato Branco, nº 10, bairro do Coroado III.
De acordo como as investigações, a ré morava na mesma casa que a cunhada e planejou o crime um dia antes sabendo que ficariam somente as duas na residência naquela data.
Luana Freire de Souza foi morta a golpes de faca.
Ato contínuo, para simular um roubo seguido de morte, deixou o local e levou a filha para tomar vacina em um posto de saúde.
Por fim, retornou, alarmou a família avisando que alguém havia estado na residência, roubado dinheiro e matado Luana.
Após confessar o crime, Thaís justificou que a outra mulher era “muito mimada pela família”.
Fonte: TJAM