Microteaching: conheça a técnica de aprimoramento de professores
Veja como funciona esse conceito
Você já ouviu falar em microteaching?
Consiste em um tipo de treinamento de professores em uma sala de aula fictícia, fazendo a simulação de situações recorrentes. Desse modo, os educadores conseguem aprimorar suas habilidades.
Essa técnica foi criada entre o final dos anos 1950 e início dos anos 1960 por Dwight Allen e alguns de seus colegas na Universidade de Stanford.
Em um microteaching há o que chamamos de professor-aluno, um instrutor/supervisor e um pequeno grupo de colegas.
Nessas sessões, que tem tempo reduzido – entre 5 e 20 minutos de duração -, os professores têm ideia do que podem passar em uma sala de aula real e, assim, conseguem tomar decisões sobre práticas diversas.
O que ajuda os professores, além de sentir o que estão aplicando ali, é o feedback de seus colegas participantes. Eles dão pareceres, avaliando se acharam a técnica do professor boa ou não.
Qual é a vantagem do microteaching
A proposta crucial do microteaching é que o treinamento seja contínuo. Com as sessões práticas, ele permite que os denominados alunos-professores tenham suas técnicas de ensino aperfeiçoadas antes de aplicá-las em sala de aula.
Assim, eles chegam ao trabalho mais preparados e seguros, fatores que ajuda muito a melhorar uma aula.
Outro benefício é que o aprendizado – ou reaprendizado – deixa o professor mais preparado para uma variedade de cenários de sala de aula. Ele se sente apto para atender a alunos de diferentes níveis conhecimento, oferecendo o melhor para cada um, de modo humanizado.
Por fim, o microteaching oferece oportunidades valiosas para auto avaliação, o que muitas vezes falta entre os educadores. O feedback dos colegas é um ótimo auxílio nesse sentido.
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