Economia

MEI: veja o que Guedes garantiu

Você é MEI? Saiba o que Paulo Guedes, ministro da Economia, retirou a possibilidade de alterações para microempreendedores, micro e pequenas empresas, sendo assim o Simples Nacional e MEIs.

A fala aconteceu na sequência de um desencontro de posicionamentos, já que o secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, teria dito que alteração no Simples, que afeta o MEI, deveriam ser realizadas.

O que Guedes descartou. “O sistema Simples está mantido. Ninguém vai mexer no Simples, ninguém vai mexer no MEI”, defendeu ele.

A declaração foi dada em coletiva sobre a arrecadação federal.

Quem levantou possibilidade de revisão do MEI?

o secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, disse no início de julho que seria preciso revisar tanto o Simples Nacional quanto o MEI.

Tostes tinha adiantado que havia uma possibilidade de isso acontecer na sequência da reforma tributária que pretenda alterar a tabela do imposto de renda.

Imposto de renda

O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) também está em discussão. A ideia inicial era cortar 5% até 2023.

O relator do projeto na Câmara, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), depois de críticas propôs diminuir ainda mais – mais especificamente cortar pela metade saindo de 25% para 12,5%.

A medida prevê retirar 10 pontos da alíquota já no ano que vem e outros 2,5% em 2023.

Guedes ainda defendeu que a mudança pode ser realizada devido ao aumento da arrecadação.

“Nós estamos desonerando as empresas. Os impostos, que estão entre 34% e 39%, nós queremos puxar para a faixa dos 25%.”

Taxação de super ricos

O ministro ainda voltou a falar da tributação de dividendo que devem atingir os super-ricos.

“Vamos tributar lucros e dividendos, que não pagam impostos: há mais de 25 anos foram isentos. É a jabuticaba brasileira, é uma máquina de privilégio: você favorece os super ricos e taxa as empresas”, finalizou.

Veja aqui o que se pretende fazer com o dinheiro do super-ricos, a quantia já estaria bem definida e deve beneficiar a população em vulnerabilidade social.

A taxação deve gerar valores de R$ 100 bilhões, estima o governo. E metade deste valor R$ 50 bilhões já estaria reservado.