Mas afinal, o 13º do Bolsa Família foi extinto por Lula? Governo responde às controvérsias

No ano de 2019, marcando o início da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi anunciada a tão aguardada liberação do 13º salário para os beneficiários do programa Bolsa Família.

Por conseguinte, essa medida gerou expectativas e planos para os anos subsequentes, com a promessa de uma continuidade anual desse incremento financeiro.

Contudo, a realidade divergiu das expectativas, e o benefício extra não se repetiu nos anos seguintes.

Recentemente, circularam notícias sugerindo que a falta de novas liberações estaria, na verdade, vinculada à responsabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A narrativa ganhou espaço na mídia, alimentando debates sobre a possível influência de Lula no desdobramento dessa questão.

Assim, diante da crescente repercussão associando o presidente Lula ao fim do 13º do Bolsa Família, o governo federal decidiu se posicionar a respeito.

Vale pontuar que, em contraponto ao seu antecessor, Jair Bolsonaro, o atual presidente não havia feito promessas explícitas sobre a continuidade do pagamento adicional no final do ano.

Como parte de sua defesa, o governo esclareceu os motivos que levaram à interrupção temporária do depósito desse benefício.

Por último, para compreender mais detalhes sobre essa polêmica e as razões por trás da ausência do 13º no Bolsa Família, convidamos você a explorar as informações adicionais apresentadas no texto a seguir.

Mas afinal, de quem é a responsabilidade pelo fim do 13º do Bolsa Família?

Bolsa Família
Presidente Lula não é diretamente responsável pela suspensão do 13º salário do Bolsa Família. Decisão foi definida pelo Congresso Nacional que não aprovou a medida provisória relacionada. Imagem: O Globo.

O ministro Wellington Dias, ao ser questionado repetidas vezes sobre a possibilidade de um pagamento adicional em dezembro, afirmou que não havia planos para tal medida.

A explicação da atual equipe social é que o Bolsa Família é considerado um benefício de assistência, não um salário, e, portanto, não confere o direito ao 13º.

A polêmica remonta a 2019, quando o 13º do Bolsa Família foi implementado por meio de uma Medida Provisória. Este é instrumento que tem o poder de iniciar propostas sem a necessidade de aval do Congresso Nacional.

Todavia, as Medidas Provisórias têm um prazo máximo de 120 dias e, se não forem aprovadas pelo Congresso, perdem a validade.

Nesse caso, a Medida Provisória que viabilizou o 13º do Bolsa Família não foi ratificada pelo Congresso, resultando na perda de sua validade. Consequentemente, não houve o pagamento do 13º nos anos subsequentes – 2020, 2021 e 2022.

Vale ressaltar que a ausência desse benefício não está vinculada ao governo atual. Assim, se trata de uma conjunção de eventos que impactaram a continuidade da medida.

Diante desse contexto, o governo Lula esclarece que não tem a intenção de liberar um novo 13º para o grupo de beneficiários do Bolsa Família.

Em resumo, a decisão de não prosseguir com o 13º está relacionada à não aprovação da Medida Provisória pelo Congresso Nacional. Dessa forma, resultou em implicações legais que impediram a continuidade desse benefício nos anos subsequentes.

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Valores do pagamento de dezembro: destaques e detalhes dos Benefícios

Embora o 13º do Bolsa Família não seja disponibilizado pelo governo federal em dezembro, é essencial destacar as melhorias recentes nos valores que compõem esse programa social.

Dessa forma, a equipe responsável pelo Bolsa Família enfatiza que, desde março, foram implementados bônus que buscam beneficiar especialmente as famílias mais numerosas.

Do mesmo jeito, composições familiares com mais vulneráveis também recebem adicionais específicos.

Os benefícios incluem:

  • R$ 600 – Valor Fixo por Família: Este é o alicerce do benefício, proporcionando uma base financeira para as famílias participantes;
  • R$ 150 – Crianças de 0 a 6 anos: Reconhecendo as necessidades específicas das crianças mais jovens, o programa destina uma quantia adicional para os cuidados e despesas relacionadas a essa faixa etária;
  • R$ 50 – Crianças acima de 7 anos, Jovens até 18 anos e Gestantes: Para as crianças em fase escolar, jovens e gestantes, o Bolsa Família também oferece um adicional. A ideia principal nesse contexto é combater a evasão escolar e atender às demandas singulares desses grupos, especialmente das gestantes;
  • R$ 50 – Bebês de até 6 meses: Da mesma forma, o programa concede um adicional para famílias com bebês de até seis meses.

Em resumo, embora o 13º não esteja disponível neste mês, é importante destacar que as alterações nos valores do Bolsa Família, implementadas desde março, têm realmente impactado de forma positiva.

Isso ocorre especialmente ao beneficiar de maneira mais substancial as famílias com maior número de membros e com pessoas especialmente vulneráveis na sua composição.

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