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Economizar: pandemia impulsiona tendência

A pandemia e sua imprevisibilidade impulsionou uma tendência: a de economizar dinheiro e se planejar. Isso foi o que demonstrou uma pesquisa realizada na América Latina pela Mastercard e Americas Market Intelligence (AMI).

De acordo com os dados divulgados, um total de 31% dos entrevistados afirmou que economizar é sua principal preocupação em relação a suas finanças. Outros resultados também apontaram que a tendência, além de economizar,  é a preocupação por um controle maior das finanças além de lucro/rendimentos.

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Isso porque 19% dos entrevistados afirmaram que sua preocupação é reduzir custos; Outros 13% querem aprender a investir e 10% a gerir o orçamento. Para isso é necessário controlar o dinheiro e economizar.

Ainda 8% apontaram que sua maior preocupação era o empréstimo pessoal, 6% gerenciar finanças online 3% (em cada uma das opções): cartão de crédito, otimizar investimentos e pagamento á vista.

Ainda 4% dos entrevistaram afirmar ter outras preocupações diferentes destas.

A pesquisa foi divulgada em novembro pela Mastercard e apontou que os brasileiros tem se preparado para conhecer o Open Banking. Um sistema onde as informações financeiras do usuário poderiam ser compartilhadas entre banco. Isso, claro, com a autorização do usuário.

A previsão é que o Open Banking inicie sua primeira fase no Brasil em fevereiro e sua última fase termine em outubro.

Endividamento do brasileiro é frequente

A pandemia foi uma época atípica e imprevisível, onde muitos brasileiros viram seus rendimentos cair e precisaram economizar e se reinventar. Mesmo assim, de acordo com pesquisas, o endividamento do brasileiro é frequente. Driblar as dívidas é um desafio continuo no Brasil.

Todavia, é importante destacar que a pandemia elevou, em agosto deste ano, a maior porcentagem de endividamento da série histórica: 67,5% das famílias estavam endividadas no país.

Esta estatística é divulgada desde janeiro de 2010 e é realizada pela Confederação Nacional de Comércio e Bens (CNC).

O pico histórico de endividamento pode estar relacionado com a diminuição do auxílio emergencial, pago a quase 67 milhões de brasileiros. Mas economizar é essencial para reduizr este índice.

“Com a notícia de que o valor cairia para R$ 300, muitas famílias tiveram que priorizar outros aspectos em casa, como a alimentação, por exemplo. Além disso, a inflação do preço desses bens alimentícios pressiona o cuidado com a renda”, afirmou ao Correio Braziliense, a economista responsável pela pesquisa, Izis Ferreira.

Ainda um total de 80% dos entrevistados das famílias que recebiam até 10 salários mínimos experimentaram um período maior de dívidas, de acordo com o levantamento.

Em sequência, nos meses após agosto, houve uma redução no endividamento. Sendo que em setembro o índice teve uma suave redução para 67,2%; outubro 66,5% e novembro 66%.

 

 

 

 

 

 

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