O Auxílio Emergencial pode conceder novos pagamentos para cerca de 1,2 milhão de pessoas. O Governo Federal enviou ao Congresso Nacional um Projeto de Lei solicitando um crédito especial de R$ 2,8 bilhões para custear a nova rodada.
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No entanto, segundo o Ministério da Cidadania, os valores serão destinados aos pais solteiros chefes de famílias monoparenatais que não receberam cotas duplas durante o pagamento das primeiras parcelas do programa em 2020.
Em julho deste ano, o Congresso derrubou a decisão do presidente Jair Bolsonaro que impediu o pagamento de parcelas com valor duplicado para os pais solteiros. Neste sentido, as cotas extras serão repassadas de forma retroativa conforme o valor do benefício na época.
Neste caso, cada homem chefe de família solo pode ter acesso a R$ 3 mil, considerando o complemento de cinco parcelas no valor de R$ 600, distribuídas em 2020. Desta forma, vale ressaltar a cota extra não se refere a uma prorrogação do programa, mas sim de um pagamento retroativo.
De acordo com o Governo Federal, os novos pagamentos devem começar ainda em dezembro para os homens que se cadastraram no Auxílio Emergencial por meio do aplicativo Caixa Tem ou pelo site. Os demais provedores de lar, terão acesso as novas parcelas nos primeiros meses de 2022.
Contudo, a equipe da Cidadania ainda vai verificar nos dados disponíveis se o pai de família que já recebeu as parcelas na primeira rodada do auxílio não tem cônjuge ou companheira, se há pelo menos uma pessoa menor de 18 anos de idade no núcleo familiar, e se não houve concessão de benefício de cota dupla para outra beneficiária.
Conforme as últimas informações, as consultas serão liberadas em breve através do aplicativo Caixa Tem. Até o momento não há um calendário oficial.
Quem pode receber o adicional do Auxílio
De acordo com as regras gerais, esse adicional do Auxílio Emergencial vai para pais solteiros que não receberam o valor dobrado do benefício no ano passado. Eles deveriam ter tido esse direito, mas o fato é que não ganharam.
Por isso, depois da derrubada do veto a esses pagamentos, esses pais voltaram a receber o benefício em questão. Então agora o Governo está tendo que fazer as liberações para todas essas pessoas mais uma vez.