iPhone: Busca por aparelhos usados cresce no Brasil; confira modelos recomendados

O iPhone sempre foi considerado um dispositivo de alto status, um símbolo de prestígio e sofisticação. No entanto, com a evolução tecnológica e a concorrência acirrada no mercado de smartphones, muitos questionam se o iPhone ainda é um “celular de rico” no Brasil.

Neste artigo, vamos explorar os motivos pelos quais o iPhone continua sendo um celular popular no país, mesmo com preços elevados, e entender por que alguns usuários preferem modelos mais antigos da Apple, como o iPhone 8, em vez de optar por um celular atualizado da Samsung.

A mitologia da Apple no segmento premium

A Apple conquistou uma posição de destaque no mercado de smartphones nos primeiros anos da era dos smartphones, entre 2007 e 2012. A empresa se diferenciou pela inovação tecnológica e pela qualidade de seus produtos, o que convenceu muitas pessoas a investirem em modelos da marca. Embora a concorrência tenha avançado em termos de inovação nos últimos anos, a mitologia da Apple no segmento premium ainda persiste, inclusive no Brasil, onde os iPhones estão entre os mais caros do mundo.

De acordo com o serviço StatCounter, a Samsung lidera o mercado de celulares no Brasil, com 37,14% de participação até agosto deste ano. A Motorola ocupa a segunda posição, com 18,81%, seguida pela Apple, com 17,81%.

Essas estatísticas são baseadas em dados coletados em sites com mais de 5 bilhões de visualizações de página por mês. Apesar da forte concorrência, a Apple continua atraindo um público fiel, mesmo com preços elevados.

Quem compra iPhone usado?

No universo dos telefones móveis, a preferência pelo iPhone é influenciada por diversos fatores. Um dos principais é o sistema operacional iOS, que é exclusivo da Apple. A empresa controla toda a cadeia de produção dos iPhones, o que permite criar uma experiência mais harmoniosa entre o software e o hardware, evitando travamentos e problemas de compatibilidade.

Enquanto isso, o sistema Android é usado em dezenas de marcas de celulares, cada uma com suas próprias personalizações. Embora essa diversidade tenha contribuído para a popularização do Android, a qualidade da experiência varia de acordo com o modelo de celular, a marca e as atualizações do sistema.

Além disso, a qualidade de construção dos iPhones é outro fator que atrai os consumidores. A Apple supervisiona rigorosamente a produção de seus dispositivos, garantindo a qualidade final do produto. Isso se reflete na durabilidade e no design sofisticado dos iPhones.

Os programas e aplicativos exclusivos da Apple também desempenham um papel importante na fidelização dos clientes. Muitos usuários têm suas informações armazenadas no iCloud, por exemplo, e não querem abrir mão desse ecossistema ao migrar para outra marca de celular.

O peso do fator preço

No entanto, o preço é um elemento que exerce um peso significativo na escolha dos consumidores. Os iPhones mais recentes têm preços inicialmente elevados, o que pode representar um desafio financeiro para muitos brasileiros. Por esse motivo, muitos optam por comprar iPhones usados, que costumam ser significativamente mais baratos.

Os modelos mais antigos da Apple ainda oferecem um desempenho sólido e uma experiência de usuário de qualidade. Eles atendem às necessidades da maioria dos consumidores sem a necessidade de gastar muito em um aparelho novo. Por exemplo, o iPhone 8 usado pode ser encontrado por cerca de R$ 900 em algumas lojas.

Essa acessibilidade dos iPhones usados atrai um público mais amplo, incluindo aqueles que não podem arcar com o custo de um dispositivo novo. Segundo a empresa de venda de aparelhos usados Trocafone, há quatro modelos de iPhones entre os dez smartphones mais vendidos no Brasil: iPhone 11, iPhone XR, iPhone 8 e iPhone 8 Plus. Esses modelos oferecem um bom custo-benefício para os consumidores.

Modelos por assinatura: uma opção com melhor custo-benefício

Além da opção de comprar um iPhone usado, os serviços por assinatura de celular têm se tornado uma tendência crescente. Esses serviços cobram uma taxa mensal fixa em troca de um pacote que inclui o smartphone, internet móvel e, em alguns casos, benefícios como upgrades regulares de aparelhos.

De acordo com a startup Allu, que oferece serviços de assinatura de iPhones, os modelos mais assinados pelos brasileiros são o iPhone 13, iPhone 14 Pro Max, iPhone 14, iPhone 14 Pro e iPhone 11. Esses planos de assinatura oferecem uma forma mais acessível de ter um iPhone, permitindo que os usuários tenham acesso aos modelos mais recentes sem precisar desembolsar uma grande quantia de dinheiro de uma só vez.

Além disso, a oferta de iPhones por meio de operadoras de celular e bancos facilita o acesso ao dispositivo no Brasil. Os bancos oferecem linhas de financiamento, enquanto as operadoras de telefonia mantêm os clientes sob contrato por meio de planos de assinatura. Essas opções de pagamento parcelado atraem aqueles que se preocupam mais com o valor da parcela do que com o preço total do aparelho.

Apesar dos preços elevados e da concorrência acirrada, o iPhone continua sendo um celular popular no Brasil. A mitologia da Apple no segmento premium e a qualidade de construção de seus dispositivos são fatores que atraem os consumidores. Além disso, o sistema operacional iOS, os programas e aplicativos exclusivos da Apple e a experiência do usuário são elementos valorizados pelos usuários de iPhone.

No entanto, o fator preço exerce um peso significativo na escolha dos consumidores. Muitos brasileiros optam por comprar iPhones usados, que oferecem um bom custo-benefício. Além disso, os serviços de assinatura de celular têm se tornado uma opção cada vez mais popular, permitindo que os usuários tenham acesso aos modelos mais recentes sem precisar pagar o preço total do aparelho de uma só vez.

Ademais, o iPhone ainda é um celular popular no Brasil devido à sua reputação, qualidade e ao ecossistema exclusivo da Apple. Os preços elevados podem ser contornados por meio da compra de modelos usados ou por meio de serviços de assinatura. A escolha depende das preferências e necessidades individuais de cada consumidor.

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