INSS: Valor de aposentadorias e pensões com reajuste em 2022

Isso se deve ao aumento do salário mínimo, que segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) será corrigido por um percentual igual a 10,04%, passando de R$ 1.100 para R$ 1.210,44 no próximo ano.

A partir de janeiro de 2022, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão os seus benefícios reajustados. Isso se deve ao aumento do salário mínimo, que segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) será corrigido por um percentual igual a 10,04%, passando de R$ 1.100 para R$ 1.210,44 no próximo ano.

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Reajuste dos benefícios do INSS

Atualmente, a correção do salário mínimo leva em consideração apenas a taxa estimada pelo INPC. Desta forma, a remuneração não recebe ganhos reais, mas mantem somente o poder de compra dos trabalhadores assalariados.

Sendo assim, o INPC em 10,04% será a base para o reajuste do piso nacional, lembrando que esse percentual pode ser alterado. Isso porque, somente em janeiro é que o Governo Federal irá oficializar o valor do salário mínimo para o ano que vem.

Neste sentido, caso a projeção atual seja confirmada, os aposentados e pensionistas que recebem R$ 1.100 (salário mínimo em 2021), terão o benefício reajustado para R$ 1.210,44 a partir de 25 de janeiro de 2022.

De acordo com a lei que rege os benefícios do INSS, a autarquia não pode conceder um benefício com valor inferior ao piso nacional em vigência. Os segurados que recebem um abono superior ao salário mínimo também terão correção dos valores.

Neste caso, o valor bruto do benefício deve ser verificado e aplicado uma remuneração adicional conforme a taxa inflacionária. Desta forma, se o beneficiário recebe R$ 2 mil, com reajuste, passará a receber R$ 2.208,00 a partir do ano que vem.

Vale ressaltar que o teto do INSS também terá o valor alterado, atualmente ele está em R$ 6.433,57 e vai subir para R$ 7.079,50 em 2022, caso a projeção seja definitivamente confirmada em janeiro.

Por que o aumento

O aumento no preço dos combustíveis bem como da energia elétrica e de produtos alimentícios, estão entre as categorias que mais foram impactadas com a elevação constante da inflação.

Além disso, é necessário ressaltar a disparada do dólar, que reflete diretamente nos aumentos desses elementos. Acontece que a moeda passou dos 29,33% em 2020 e até o momento acumula uma alta de 7%, chegando a mais de R$ 5,60.

Todavia, o maior problema com a elevação da inflação é o impacto causado na população mais carente, pois, embora esteja em situação de vulnerabilidade os valores não são reduzidos dependentemente das condições financeiras. Neste caso, se faz necessário a implementação de políticas públicas voltadas para o apoio dessas famílias.

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