INSS: Conheça 5 situações que podem suspender sua aposentadoria

Quando benefício é finalmente disponibilizado, o trabalhador deve tomar alguns cuidados para que não seja suspenso.

Cidadãos brasileiros buscam todos os dias uma forma de se aproximar da liberação da aposentadoria concedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No entanto, quando benefício é finalmente disponibilizado, o trabalhador deve tomar alguns cuidados para que não seja suspenso.

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Veja a seguir o que pode suspender a sua aposentadoria:

  1. Erros

Inconsistências cadastrais ou divergências burocráticas podem influenciar na suspensão do pagamento da aposentadoria do INSS. A autarquia realiza de forma recorrente análises de dados. Devido a isto, mantenha todas as informações segundo a legislação do benefício.

  1. Falta da Prova de Vida

O procedimento da prova de vida é obrigatório para os a Aposentados e pensionistas do INSS. Em suma, a validação deve ser feita todos os anos para garantir a manutenção do abono. Caso ela não seja realizada, o segurado pode ter a aposentadoria suspensa.

  1. Prisão

Conforme a Reforma da Previdência Social, detentos não têm direito a aposentadoria. Caso seja preso já na lista de pagamento do benefício, terá o repasse suspenso até que cumpra a pena.

  1. Reabilitação

Quando o trabalhador é afastado do trabalho por incapacidade laboral, ele passa a receber uma aposentadoria em forma de auxílio. Assim que ele se recupera, o benefício é cancelado. O INSS possui consultas para checagem das condições.

  1. Salário maternidade

Quando uma mulher já é beneficiária de algum auxílio do INSS e engravida tendo que se afastar do trabalho, ela deixa de receber o seu atual benefício para ganhar o salário maternidade. Não é permitido ao cidadão acumular mais de um benefício pago pelo INSS. Ao fim do puerpério, ela retoma o recebimento do abono inicial.

Salário mínimo para 2022 vai alterar benefícios

É certo que quanto maior o percentual inflacionário mais elevado será o valor do salário mínimo. Isso porque, o piso nacional é corrigido segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação.

Considerando a última projeção do medidor, 2021 pode ser encerrado com a inflação em 10,04%. Essa seria a maior desde 2016, impulsionando que o salário mínimo também tenha a maior correção no mesmo período, passando de 1.100 para R$ 1.210,44 no próximo ano.

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Há cinco anos atrás, o piso nacional foi reajustado por um índice igual a 11,6%, passando do salário de R$ 788, para R$ 880 na época. De acordo com a equipe econômica do país, a cada um real acrescido na remuneração, mais R$ 315 milhões são gastos dos cofres públicos.

Segundo o Governo Federal, esse aumento pode ser preocupante para os programas e órgãos que concedem benefícios com valor baseado no salário mínimo, como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), seguro desemprego e o abono salarial PIS/Pasep, por exemplo.

Impactos

No que ser refere ao INSS, os beneficiários que recebem o abono básico poderão ter acesso a 1.210,44 a partir de janeiro de 2022. Isso porque, a autarquia não pode conceder um benefício com valor inferior.

O seguro desemprego por sua vez, é concedido ao trabalhador demitido sem justa causa entre três a cinco parcelas. Como o INSS, o seu valor mínimo é equivalente ao piso nacional em vigência, sendo cerca de 1.210 previsto para o ano que vem.

Por fim, o abono salarial PIS/Pasep disponibiliza no máximo uma parcela igual ao salário mínimo. O cálculo do valor é realizado de forma proporcional ao período trabalhado pelo titular. Sendo assim, quem trabalhou os 12 meses no ano-base, terá direito a um benefício com valor igual ao piso nacional.

 

 

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