História do Brasil: a Lei Áurea
Confira um resumo sobre o tema!
A Lei Áurea: aquilo que você precisa saber
O dia 13 de maio representa o dia da abolição da escravidão e nele celebramos a abolição da prática no Brasil, que seria oficializada pela Lei Áurea.
A Lei Áurea é abordada com muita frequência por questões de história do Brasil dentro das principais provas do país, com um destaque para os vestibulares e a prova do ENEM.
Dessa forma, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo completo com tudo o que você precisa saber sobre a Lei Áurea. Vamos conferir!
A Lei Áurea: introdução
A Lei Áurea foi sancionada pela Princesa Isabel, a filha de D. Pedro II, durante o período conhecido como Segundo Reinado. A lei, assinada no dia 13 de maio de 1888, foi a responsável por consolidar o processo de abolição de escravidão no Brasil, proibindo oficialmente a prática e libertando os escravizados.
Devemos ressaltar que o Brasil foi o último país do continente americano a abolir a escravidão.
A Lei Áurea: contexto histórico
Os colonizadores portugueses se beneficiaram com a escravização de indivíduos vindos do continente africano desde o século XVI.
No Brasil, os escravizados foram utilizados pelos portugueses durante diversos ciclos econômicos da história do país e para a realização de diversas atividades forçadas, como a extração do pau brasil, o trabalho nos engenhos de açúcar e a retirada de minérios preciosos das minas durante o ciclo da mineração (século XVIII). Podemos dizer que, de forma geral, os trabalhos braçais eram realizados por escravizados até meados do século XIX.
Durante o século XIX, a luta popular e os movimentos de resistência dos escravizados ocasionaram o lento processo de abolição da escravidão que seria consolidado em 1888. O processo foi complexo e envolveu diversos embates, os quais envolviam o apoio daqueles que se envolviam na luta abolicionista.
A Lei Áurea: características
Não podemos negar que a consolidação abolição da escravidão foi uma grande vitória, uma vez que colocou fim à prática. Porém, não podemos deixar de observar que a integração social dos ex-escravizados nunca aconteceu, o que gerou diversas consequências para a sociedade brasileira, como, por exemplo, a marginalização desses grupos.
Após negociações com o Senado brasileiro, a Lei Áurea foi aprovada em 13 de maio. A Princesa Isabel, que era regente do império na época porque D. Pedro II estava fora do país, acabou sendo a responsável por assinar a lei.