General Augusto Heleno testa positivo para coronavírus
Em publicação no Twitter, Heleno disse que aguarda a contraprova da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) para confirmar o diagnóstico.
O general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional do Governo Federal, testou positivo para o coronavírus. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira, 18 de março.
Em publicação no Twitter, Heleno disse que aguarda a contraprova da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) para confirmar o diagnóstico.
“Estou sem febre e não apresento qualquer dos sintomas relacionados ao COVID-19. Estou isolado, em casa, e não atenderei telefonemas”, afirmou. Heleno estava na comitiva presidencial que viajou aos Estados Unidos no início de março.
Chega a 350 o número de casos de coronavírus no Brasil
Até a manhã desta quarta-feira, 18 de março, as secretarias estaduais de Saúde divulgaram que são 350 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 17 estados e no Distrito Federal. O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na tarde da última terça-feira (18), contabiliza 291 infectados.
A primeira morte pelo coronavírus no Brasil foi registrada em São Paulo. A vítima é um homem de 62 anos que estava internado em um hospital particular. Ele tinha histórico de diabetes, hipertensão e hiperplasia prostática — aumento benigno da próstata.
Governo anuncia medidas econômicas por causa do coronavírus
Nesta semana, o Ministério da Economia anunciou um conjunto de medidas com o objetivo de reduzir os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com informações do governo, serão destinados nada menos que R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais para socorrer setores da economia e grupos de cidadãos mais vulneráveis, além de evitar a alta do desemprego. Do valor total, R$ 83,4 bilhões devem ser destinados à população mais pobre e/ou mais idosa.
Ao apresentar as medidas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o sistema econômico responde a esse tipo de pandemia de foma similar ao corpo humano. “Igualzinho esse coronavírus, afeta mais as fatias mais vulneráveis. Os mais idosos são mais vulneráveis porque a defesa imunológica é mais baixa”, disse.
“A economia é igual. Uma economia resiliente, com a parte de fundamentos fiscais no lugar, estrutura firma, reformas estruturantes, ela mantém a resiliência e fura essa onda. O Brasil está começando a reaceleração econômica, aí vem uma turbulência e ele tem condições de ultrapassar isso. São três, quatro meses.”
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