Fim do auxílio de R$ 300: CAIXA vai liberar até R$ 5.000 aos beneficiários

Os pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600 e R$ 300 seguirão sendo feitos até este último mês do ano. O Governo Federal, no entanto, pretende criar um novo microcrédito com objetivo de ajudar financeiramente os trabalhadores informais assistidos pelo programa durante a pandemia.

A expectativa é que o valor do empréstimo fique entre R$1.500 e R$5.000. Recentemente, o assunto foi tema de conversa entre o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

A gestora de pagamentos do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal deverá ser a responsável pela liberação do microcrédito. Hoje, o banco disponibiliza R$ 10 bilhões para financiamento da linha de crédito. No entanto, o valor pode subir e alcançar o patamar de R$ 25 bilhões, caso algumas medidas em análise pela equipe econômica sejam feitas.

O decreto que estabelece o estado de calamidade pública no Brasil por conta da pandemia do novo coronavírus seguirá em vigor até 31 de dezembro, mesma data em que o auxílio emergencial chega ao fim. A princípio, o Governo não irá realizar uma nova prorrogação do programa, sob a justificativa de que não possui mais verba suficiente para pagar o benefício.

Auxílio emergencial em 2021

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez nova declaração sobre a prorrogação do auxílio emergencial. Durante evento em Foz do Iguaçu, o presidente se mostrou contrário a estender o benefício mais uma vez. Atualmente, o programa paga parcelas de R$ 300 para os beneficiários. O auxílio finaliza os pagamentos no dia 31 de dezembro.

“Nada mais dignifica o homem do que trabalho, é o que nós precisamos. Temos internamente os nossos problemas, ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos, por ocasião da pandemia. Você [Benítez] fez o mesmo no Paraguai, aqui do lado. Alguns querem perpetuar tais benefícios, ninguém vive dessa forma, é o caminho certo para o insucesso”, afirmou Bolsonaro, se referindo ao presidente do Paraguai, que estava no local.

Nas redes sociais, o presidente afirmou ainda que há risco de apagão no Brasil, se nada for feito. Bolsonaro se referia aos baixos níveis da água em represas de hidrelétricas.

Também recentemente, o presidente comentou uma possível prorrogação do auxílio conversando com apoiadores em frente ao Palácio do Planalto. Ao ser perguntado por um apoiador se o programa seria prorrogado, o presidente respondeu: “Pergunta para o vírus”. Em seguida, Bolsonaro completou que o governo se prepara para todos os cenários, mas “tem que esperar certas coisas acontecerem”.

Paulo Guedes, ministro da Economia do governo, também já se mostrou contrário à ideia de prorrogar o programa diversas vezes. Mais recentemente, o ministro afirmou que não há probabilidade alguma ou qualquer discussão sobre o tema no governo.

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