FIES: Novas mudanças terão importantes impactos no bolso dos brasileiros

O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um dos programas sociais do Governo mais utilizados no país.

O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um dos programas sociais do Governo mais utilizados no país. A saber, por meio da ação, é possível que o cidadão realize um curso superior em uma instituição particular e pague as mensalidades apenas após se formar.

Atualmente, o governo tem analisado possíveis alterações no FIES, a fim de beneficiar ainda mais os estudantes e aqueles se já se formaram. A última mudanças no programa ocorreu em 2018, quando três novas modalidades foram incluídas, como a isenção de juros do fundo.

Novas mudanças no FIES 

Recentemente, o governo Lula relançou o programa Mais Médicos Pelo Brasil, que foi criado coma finalidade de suprir a carência de atendimentos por profissionais da saúde em municípios do interior do país e periferias das grandes cidades.

De acordo com informações oficiais, uma das alterações no FIES é possibilitar que os médicos que se formaram utilizando o programa de financiamento e que foram aprovados no Mais Médicos, possam obter abatimento em suas dívidas.

Dessa forma, um bônus de até 80% deve ser analisado sobre a bolsa paga pelo Mais Médicos pelo Brasil. Segundo informações do Ministro da Educação, Camilo Santana, o novo projeto “é um estímulo porque foi detectada grande rotatividade”.

A saber, as regras para a concessão do abatimento na dívida dos médicos no FIES ainda não foram divulgadas. Para o programa Mais Médicos, o governo determinou o investimento de R$ 712 milhões.

Programa Médicos pelo Brasil

Em 1º de agosto de 2019, o então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), assinou uma MP (Medida Provisória) que criou o programa “Médicos pelo Brasil”, com o objetivo de suprir a demanda por profissionais no território nacional.

Na ocasião, o programa foi implementado em substituição ao “Mais Médicos”, lançado em 2013 no governo de Dilma Rousseff. Tal iniciativa buscava aumentar o número dos especialistas em saúde, especialmente no interior do país.

Desse modo, aqui, os profissionais, principalmente de Cuba, tinham a assistência necessária, como moradia, entre outras necessidades. Contudo, em novembro de 2018, depois de críticas feitas por Bolsonaro, Cuba deixou o programa. Com isso, mais de 8.000 médicos cubanos retornaram ao seu país.

Ainda neste mês de março, um total de 5 mil vagas serão abertas para a contratação dos médicos.

“O Mais Médicos voltou para responder ao desafio de garantir a presença de médicos a cidadãos de municípios mais distantes dos grandes centros e que sofrem com a falta de acesso”, informou a ministra da Saúde, Nísia Teixeira.

Além disso, durante a cerimônia de relançamento do programa, o presidente Lula ressaltou sobra a importância de oferecer mais atenção à saúde para a população.

“A maioria das pessoas pobres deste país ainda morre sem ser atendida pelo tal do especialista, que podia ser a coisa mais comum, mas não é…Somente quem mora na periferia das grandes cidades, em cidades pequenas no interior, sabe o que é a ausência de um médico, uma pessoa começar com uma pequena dor de cabeça e vir a falecer porque não tinha ninguém para fazer uma consulta”, afirmou Lula.

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