Esaú e Jacó: análise literária do livro de Machado de Assis

Um resumo completo para as suas provas

Esaú e Jacó: uma análise completa para ENEM e vestibulares

O livro “Esaú e Jacó” foi escrito por Joaquim Maria Machado de Assis, um dos principais escritores de toda a literatura brasileira.

A obra é abordada com frequência por questões de literatura, principalmente dentro dos vestibulares e da prova do ENEM.

Dessa forma, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo com uma análise sobre as principais características de Esaú e Jacó. Vamos conferir!

Esaú e Jacó: introdução

O livro Esaú e Jacó foi publicado no ano de 1904 e foi a penúltima obra escrita por Joaquim Maria Machado de Assis.

O romance conta a história de dois gêmeos que vivem em conflito e é uma obra pertencente ao movimento realista.

Esaú e Jacó: sobre o enredo

O enredo de Esaú e Jacó narra a história dos gêmeos Pedro e Paulo, inimigos desde a época em que ainda estavam no ventre de sua mãe, Natividade.

A mãe dos gêmeos vivia em um constante estado de perturbação devido aos conflitos entre os seus dois filhos. Quando os gêmeos cresceram, eles se mostraram totalmente opostos em todos os aspectos, até mesmo o político: Paulo era um republicando e Pedro era monarquista.

Esaú e Jacó: o narrador

Um das principais peculiaridades da obra é o narrador: toda a obra é narrado a partir dos escritos que foram deixados pelo Conselheiro Aires.

A advertência do romance introduz o tema da seguinte forma:

“Quando o Conselheiro Aires faleceu, acharam-se-lhe na secretária sete cadernos manuscritos, rijamente encapados em papelão. Cada um dos primeiros seis tinha o seu número de ordem, por algarismos romanos, I, II, III, IV, V, VI, escritos a tinta encarnada. O sétimo trazia este título: Último.”

Esaú e Jacó: características

Além da clara presença da ironia machadiana, um dos principais aspectos de Esaú e Jacó é o uso feito por Machado de Assis de um jogo de opostos para representar o contexto histórico da sua época. Podemos dizer que cada um dos irmãos representa a monarquia e o outro a república e que a moça amada pelos dois, Flora, seria a representação do próprio Brasil.

A luta ideológica que acontecia no Brasil do final do século XIX e início do século XX é, dessa maneira, brilhantemente retratada por Machado de Assis em sua obra. A conclusão do romance é ainda mais interessante: o leitor não é capaz de concluir se Pedro e Paulo são realmente diferentes ou se são iguais. Da mesma forma, podemos dizer que não somos capazes, de acordo com o escritor, de distinguir os monarquistas dos republicanos, uma vez que os dois agem de acordo com os seus próprios interesses.

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