O Teocentrismo: um resumo
O Teocentrismo é uma forma de pensamento que afirmar que Deus é o centro do mundo.
Essa doutrina foi muito difundida na Idade Média. Além disso, é válido ressaltar que esse assunto é cobrado com muita frequência nas principais provas de história e filosofia do país, com um destaque para a prova do ENEM, o vestibular da UEL e o vestibular da Unesp.
O Teocentrismo: Introdução
O termo teocentrismo se refere à forma de pensamento que afirma que Deus e os seus ensinamentos devem ser o principal fundamento de uma sociedade.
A palavra teocentrismo possui a sua origem na junção de duas palavras gregas: theos, que significa Deus, e kentron, que significa centro. Dessa maneira, podemos percebem que a doutrina teocentrista afirma que Deus deve ser o centro das coisas e do mundo.
O Teocentrismo: Pensamento e Ideais
Um dos principais expoentes do pensamento teocentrista é Santo Agostinho, filósofo da Escola Patrística que aparece com frequência em diversas provas, especialmente naquela do ENEM.
Santo Agostinho afirma que o homem era um ser imperfeito e impuro e que, dessa maneira, necessitava da salvação.
A Igreja se apropriou desses ideias para criar a doutrina teocentrista. É válido ressaltar que como não existiam, no início da Idade Média, instituições que criavam e controlavam o conhecimento, a Igreja Católica acabou assumindo esse papel. Em um resumo, podemos afirmar que a Igreja, então consolidada como instituição do conhecimento teocentrista, passou a difundir a ideia de que o homem é um pecador e que necessita da salvação pela fé.
O Teocentrismo: Na Idade Média
O teocentrismo vigorou fortemente em diversos períodos da história. Porém, podemos afirmar que a Idade Média é a fase que o utilizou com maior ênfase, impactando diversos aspectos da sociedade.
A Inquisição, por exemplo, é fruto do teocentrismo, uma vez que a Igreja Católica da época considerava que aquele que não seguisse as determinações teocentristas da Igreja e os seus dogmas era um herege e deveria ser punido.
Ainda, a influência da Igreja e da religião na política medieval também é uma consequência da ampla difusão do teocentrismo. Podemos citar, por exemplo, as Cruzadas, que envolveram diversas nações medievais, seus povos e seus respectivos líderes.
Além disso, o teocentrismo influenciou também grande parte da economia medieval, especialmente aquela da Alta Idade Média, uma vez que dogmas católicos eram inseridos nas práticas comerciais. Podemos citar como exemplo a proibição da Igreja da obtenção de lucros excessivos, prática denominada de usura, e a proibição da concessão de empréstimos com cobrança de juros.
Em resumo, o teocentrismo foi o responsável pela atribuição de um imenso poder às instituições da Igreja Católica durante a Idade Média. Dessa maneira, não é de se surpreender que o catolicismo estivesse envolvido em tantos acontecimentos do período.