Empresário da golpe na noiva; saiba como aconteceu

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um empresário, de 35 anos, por estelionato a própria noiva, uma personal trainer, além de outros abusos relatados pela vítima. O crime teria acontecido em 20219, mas a vítima decidiu procurar a polícia neste mês (dezembro de 2021).  O caso segue sendo investigado na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

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O homem teria convencido a própria noiva a entregar R$ 1 milhão de herança para investir no mercado financeiro, além de pegar empréstimos no valores de R$ 60 e R$ 90 mil

De acordo com as informações ela tinha um relacionamento de 5 anos com o empresário. “Ele me falava que o dinheiro estava seguro sendo investido, e eu acreditava. Quando via as informações de que uma determinada ação havia subido, eu perguntava se tinha dinheiro meu nessa ação e ele me mostrava os dados, dizendo que tinha”, contou Carolina ao  Correio.

Já em 2019, a mulher teria tentado utilizar parte do dinheiro e foi quando o esquema veio a tona.  “O dinheiro ia cair na conta, mas quando chegou a data prevista, comecei a ligar para a empresa e, poucos dias antes, ele disse que tinha que ir a Nova York resolver algo. Pegou o meu cartão e viajou, quando a bomba estourou, já não estava lá”, contou.

A moça explica que o relacionamento longo, foi o que fez com que a confiança fosse tão grande. “Por insistência dele, eu dei o dinheiro acreditando que ele faria um bom negócio”, conta. “Algumas pessoas julgam, perguntam como eu confiei, porque dei o dinheiro, mas eu estava noiva, estávamos resolvendo as coisas para o casamento. Então, eu confiava plenamente nele”, continua.

Além disso, o empresário também pode ser investigado por violência psicológica. “Ele quebrou meu aparelho e depois me deu outro. Não sei o que tinha, mas através do meu telefone, ele conseguia fazer controle de todos os meus passos, ter acesso a e-mails e contas”, contou a vítima.

“Confissão de dívida”

A personal trainer também contou que a demora para denunciar o crime aconteceu porque o empresário aceitou assinar uma “confissão de dívida”, mas que os pagamentos começaram a atrasar. “Ele começou a pagar, mas depois parou. Eu mandava mensagem só pra cobrar o dinheiro, eu contava com a boa vontade dele para não ter um prejuízo maior. Até que teve uma hora que esgotei, porque os empréstimos continuam a ser debitados da minha conta”

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