Google lança novas ferramentas para educação online após impacto da pandemia

O Google anunciou na última quarta-feira (17) o lançamento de novas ferramentas para educação online. Além disso, acontecerão atualizações nos aplicativos já existentes.

De acordo com a empresa, considerou-se o impacto da pandemia na educação. Afinal, por conta do distanciamento, as aulas virtuais protagonizaram o atual momento para todas as fases do ensino.

A principal ferramenta, o Google Classroom, atende 150 milhões de estudantes no mundo, servindo como recurso para distribuir materiais de aulas, assim como interação entre alunos e professores.

Esse programa, a saber, permitirá em celulares de sistema Android o acesso a funcionalidades mesmo sem acesso à internet. A exceção fica para o envio das tarefas realizadas.

Ademais, o Google Classroom passou por um aumento de informações e estatísticas disponibilizadas para os professores. Ou seja, poderão ver quantos estudantes viram as aulas ou então já finalizaram as tarefas.

Armazenamento para escolas e universidades

A empresa também anunciou que não vai mais oferecer de forma gratuita armazenamento de dados ilimitado para escolas e universidades. Haverá limite de 100 TB (terabytes) de espaço de armazenamento na nuvem, espaço que será compartilhado por todos os usuários da escola ou universidade.

De acordo com o Google, o espaço é suficiente para armazenar “mais de 100 milhões de documentos, 8 milhões de apresentações ou 400.000 horas de vídeo.”

O Chromebook, notebook do Google, terá 40 novos modelos voltados à educação, com recursos de acessibilidade e cursores de diferentes cores. O Google Meet, ferramenta de videoconferências, terá adaptações para comportar as necessidades de atividades escolares on-line.

43% dos jovens não se acostumaram com aulas online

De acordo com uma pesquisa feita pela plataforma social Yubo, 57.6% dos jovens brasileiros disseram complementar os estudos usando as redes sociais. Participaram mais de 2400 jovens da geração Z.

De todos os entrevistados, 89,5% estudam na rede pública de ensino nacional em escolas, cursos técnicos e universidades. A modalidade do EAD (ensino à distância), adotada nacionalmente após as medidas de distanciamento social, não recebeu a aprovação na opinião da maioria dos estudantes.

E então, o que achou do lançamento da Google?

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