Vazamento de assinaturas, CPF, endereços e fotos causa prejuízo a milhões de cidadãos

Os dados de consumidores foram expostos, possibilitando uma serie de golpes virtuais. O vazamento de informações sobre milhões de cidadãos brasileiros, que vem acontecendo desde o mês de janeiro, gerou um gatilho para o alerta.

Existe uma grande facilidade para engano neste cenário. Por exemplo, criminosos com posse de dados pessoais de várias pessoas, podem direcionar falsas contas de telefone e de assinatura de TV, contendo nome completo e endereço. Neste sentido, o consumidor deve entrar diretamente no site da operadora e verificar a movimentação de seus dados, sem mesmo ter que acessar qualquer link que levante suspeita.

Segundo a CNN, o CEO da PSafe, Marco DeMello, declarou que “é muito comum que os criminosos se utilizem dos dados das vítimas para cometerem crimes nos nomes delas, como pedir empréstimos a parentes; ‘sequestrar’ a linha do celular ou tentar clonar o WhatsApp”. Essas negociações fraudulentas dão prejuízos reais aos usurpados.

Vazamentos

Os vazamentos mais graves representam informações de mais de 220 milhões de brasileiros, entre entes, vivos e falecidos.

No total, 37 bases de dados foram acessadas irregularmente, expondo assinaturas, Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereços, fotos, pontuações de crédito, renda e situação no INSS.

Um meio para obter controle nesta situação, é a função Registrato, fornecida pelo BC, que viabiliza um extrato contendo todas as informações em instituições financeiras de qualquer cidadão.

O acesso permite consultas online de histórico de pessoa física ou jurídica, em bancos e casas financeiras. Abertura de contas bancárias (ativas ou inativas), dívidas (quitadas ou em processamento) e transferências bancárias para o exterior, podem ser algumas informações cedidas pelo histórico.

O CEO da PSafe, ainda reforça que é necessário um cuidado maior nas escolhas de senhas para proteção de dados, bem como outras medidas que preveem mais segurança. “É recomendável que as pessoas troquem suas senhas, o brasileiro usa senhas muito fracas em geral, temos pesquisas sobre isso. E usem duplo fator de autenticação. Habilitem o serviço onde puder porque é como se fosse uma segunda senha”, disse DeMello.

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