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Com a situação da pandemia no país, o  ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que se ela ficar “assolando o Brasil de novo”, o governo pode estado de guerra”, assim como foi feito em 2020. A declaração foi dada nesta terça-feira (26) em um evento do Credit Suisse.

“Se a pandemia faz a segunda onda, com mais de 1,5 mil, 1,6 mil, 1,3 mil mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo, mas temos que observar se é o caso ou não”, observou o ministro o titular da Economia.

O maior número de mortes desde o inicio da pandemia ocorreu 4 de agosto do ano passado. Neste dia, um total de 1.394 pessoas morreram devido ao Covid-19.

De acordo com dados divulgados na noite de segunda-feira (25), foram contabilizadas mais 627 mortes por covid-19. O número total de óbitos chegou a 217.664 no Brasil. Ainda há 2.860 falecimentos em investigação por equipes de saúde.

Pandemia e vacinação

 

No evento, Guedes também mencionou a capacidade de vacinação no país. De acordo com ele, o país tem capacidade de aplicar 300 milhões de doses da vacina por ano e isso teria resultado direto na situação da economia. “Brasil tem essa capacidade instalada. Vamos disparar agora”, disse.

Na segunda-feira (25), Guedes foi ainda mais enfático sobre a necessidade da vacina para a economia. “A volta segura ao trabalho é importante e a vacinação em massa é decisiva, é um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da economia logo à frente”, revelou, durante entrevista em que divulgou o resultado da arrecadação federal em 2020.

Guedes também destacou a capacidade de logística do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Isso, ainda de acordo com ele, levaria o o país não falhar “miseravelmente na entrega das vacinas”. Mesmo assim, ainda haveria um plano B para essa situação. “Caso o pior aconteça, os protocolos da crise foram aperfeiçoados”, declarou.

“Ano passado, quando criamos auxílio [emergencial, que socorreu famílias afetadas economicamente pela pandemia], tivemos de esperar uma PEC de guerra para autorizar a violação da regra de ouro, do teto, aquilo tudo”.

A proposta foi aprovada pelo Congresso pela necessidade de remanejar e aumentar gastos devido a pandemia do Covid-19.

“Que nem o presidente diz: nenhum brasileiro pode ficar pra trás. Nós descobrimos 40 milhões de invisíveis. É o sujeito que vende churrasquinho, é a faxineira que visita seis, sete, oito casas. Não tem emprego formal. Descobrimos durante a pandemia e fizemos transferência direta de renda”, disse Guedes.

 

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