Conforme divulgado pelo Banco Central do Brasil (BCB) na data desta publicação, 21 de junho de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que as recentes políticas que restringem o comércio de produtos agrícolas em países produtores de commodities, concomitante aos efeitos da guerra na Ucrânia, trazem um risco adicional para as pressões inflacionárias globais.
Economia global: restrição nos commodities de países agrícolas
Na visão do Comitê de Política Monetária (Copom), esses desenvolvimentos podem ter consequências de longo prazo e se traduzir em pressões inflacionárias mais prolongadas.
O risco da desaceleração global
O Comitê de Política Monetária (Copom) discutiu os crescentes riscos em torno de uma desaceleração global mais acentuada em ambiente de inflação significativamente pressionada.
Conforme divulgação oficial, o Comitê de Política Monetária (Copom) já antecipa uma desaceleração da atividade global nos próximos trimestres, segundo informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), em função das tensões geopolíticas e do aperto na política monetária e nas condições financeiras em curso em diversas economias centrais.
Maiores riscos no cenário prospectivo
Assim sendo, o Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que a sincronia global no processo de retirada de estímulos introduz riscos adicionais aos mercados e pode potencializar seu impacto no cenário prospectivo.
Nesse contexto de desaceleração global, o Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que há possibilidade de reversão, ainda que parcial, do aumento dos preços de commodities internacionais em moeda local observado nos últimos trimestres.
Incertezas sobre as políticas fiscais
Conforme a divulgação oficial destaca, o Comitê de Política Monetária (Copom) reforça que a incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país e políticas fiscais que sustentem a demanda agregada podem trazer um risco de alta para o cenário inflacionário e para as expectativas de inflação, de acordo com a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB).
Revisões para a previsão da atividade econômica doméstica
O Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que os dados recentes de atividade doméstica, que suscitaram uma revisão positiva para o crescimento em 2022, ainda refletem, majoritariamente, o processo de normalização da economia após a pandemia, tanto no maior consumo de serviços quanto na utilização do excesso de poupança observado em relação ao precedente histórico, e o estímulo fiscal transitório efetuado no primeiro semestre do ano.
Desaceleração da economia nos próximos trimestres
Conforme destaca a divulgação oficial, o Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que a atividade deve desacelerar nos próximos trimestres quando os impactos defasados da política monetária se fizerem mais presentes.