De acordo com a análise do Ministério da Economia, o crescimento da indústria e dos serviços trouxe reflexos positivos na expectativa de empresários e consumidores para os trimestres seguintes.
Economia: expectativas positivas para o mercado
Cabe destacar que a melhora da atividade local ocorre a despeito da deterioração nas projeções do Produto Interno Bruto (PIB) nas principais economias.
Dados atualizados
Enquanto no primeiro bimestre deste ano, segundo a Bloomberg, esperava-se crescimento nos países desenvolvidos e emergentes de 3,8% e 4,9%, respectivamente, os dados mais atuais indicam que as projeções estão cerca de 1 p.p. abaixo das estimativas iniciais, analisa o Ministério da Economia.
Sobre a economia global
A revisão baixista atinge as principais economias globais, com perda de fôlego em países como os Estados Unidos, China, Reino Unido, México e a região da Zona do Euro.
Elevação do PIB
A melhora no desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, por sua vez, vem acontecendo, em grande medida, pela retomada do setor de serviços e ampliação dos investimentos, o que tem se refletido na robusta recuperação do mercado de trabalho, destaca o Ministério da Economia.
Crescimento no setor de serviços
Segundo a PMS/IBGE, o setor de serviços cresceu 1,8% no 1T22, atingindo o maior patamar desde maio de 2015. As expectativas do setor de serviços também confirmam o momento positivo corrente e apontam para boas perspectivas desta atividade.
Sobre o Índice de Confiança de Serviços (FGV)
Além disso, de acordo com o documento oficial do Ministério da Economia, o Índice de Confiança de Serviços (FGV) está no maior nível desde abril de 2014. O Ministério da Economia destaca o efeito de carregamento estatístico para o segundo trimestre, 2T22, resultante dos números divulgados para a indústria, serviços e varejo ampliado. O setor de serviços e o varejo ampliado não trazem grandes surpresas, com os números fortes de 1T22 se refletindo em corte de magnitudes elevadas para 2T22.
A indústria aponta elevação para os bens de capital
Segundo o Ministério da Economia, a indústria, no entanto, traz um destaque para a categoria de uso de bens de capital, que apesar do número negativo para 1T22, entrega um carrego forte e positivo para 2T22. Indicando a tendência de retomada dos investimentos.
A economia não é estática
A razão dessa aparente discrepância se deve à movimentação durante o primeiro trimestre, destaca o Ministério da Economia. Esse subsetor estava em nível elevado no final de 2021, seguindo-se dois meses de quedas que contribuíram fortemente para o número negativo de 1T22 (-2,6%).