Economia: a taxa nominal e a depreciação cambial

A taxa nominal de câmbio terminou 2021 com depreciação, refletindo a restrição que ocorreu na pandemia. Saiba mais sobre a análise do Banco Central!

A taxa nominal de câmbio terminou 2021 com depreciação de 7,21% na comparação com o final de 2020 e de 38,2% na comparação com 2019, destaca o Banco Central do Brasil (BCB) em análise oficial sobre a economia nacional e global.

Economia: a taxa nominal e a depreciação cambial

A depreciação cambial observada no país ao longo dos últimos dois anos teve impacto significativo no superávit comercial, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).

Assim sendo, da perspectiva de um país com importante participação de commodities na sua pauta de exportação, o impacto de variações nos preços internacionais dessas mercadorias sobre a taxa de câmbio é relevante. 

O índice de commodities Commodity Research Bureau (CRB)

O Banco Central do Brasil (BCB) ressalta a alta correlação negativa entre o índice de commodities Commodity Research Bureau (CRB) e a taxa de câmbio dólar/real ao longo dos anos. 

Banco Central aponta dissociação entre o câmbio e o preço internacional das commodities

Porém, desde o início da pandemia, com a alteração da percepção de risco no mercado financeiro, relacionada às políticas emergenciais implementadas para o suporte da economia, houve dissociação entre o câmbio e o preço internacional das commodities. 

De fato, observa-se alta no índice sem movimento associado à apreciação cambial. Essa dissociação impõe maior pressão sobre os preços na economia brasileira, informa o Banco Central do Brasil (BCB).

A dívida líquida alcançou 57% do PIB em dezembro de 2021

A dívida líquida alcançou 57% do PIB em dezembro de 2021, destaca o Banco Central do Brasil (BCB). As reservas internacionais totalizaram 22,6% do PIB. Vale ressaltar que houve, ao longo de 2021, redução da dívida líquida do setor público, associada ao crescimento nominal e real do PIB brasileiro neste ano. 

As reservas internacionais do Brasil 

O Banco Central do Brasil (BCB) destaca a razão entre o volume de reservas internacionais e a dívida líquida. Em 31 de dezembro de 2021, as reservas internacionais do Brasil totalizavam, pelo conceito caixa, US$362,20 bilhões, levemente maior que o observado no final de 2020 (US$355,62 bilhões). 

Direitos Especiais de Saque (DES)

Em 2021, contribuiu para a variação do volume de reservas o depósito do FMI (US$15 bilhões) relativo à nova alocação de Direitos Especiais de Saque (DES), destaca o Banco Central do Brasil (BCB) em análise oficial divulgada na data desta publicação, 31 de março de 2022. 

Dentre os fatores que afetam a rentabilidade dos investimentos das reservas, destacam-se os indicadores dos mercados de moeda, renda variável e juros, informa o Banco Central do Brasil (BCB) em documento oficial.

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