Incêndio do Museu Nacional: Uma perda irreparável

O Museu Nacional foi fundado em 1818 por Dom João VI. Na época, reunia o acervo da Casa de História Natural, além de coleções de zoologia e mineralogia. Antes de se tornar museu, serviu de residência para a família real portuguesa entre os anos de 1808 e 1821. Porém, somente em 1892 passou a ser um museu.

Muitos anos mais tarde, em 1938, o edifício foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

O objetivo da criação do museu era promover o progresso social e econômico por meio da educação, da cultura e da ciência. Assim, em meados de 2018, o museu era um dos maiores de história natural e de antropologia das Américas com seus 200 anos de existência.

No entanto, na noite do dia 2 de setembro de 2018, houve um incêndio no Museu Nacional.  Apesar de ter de ter causado uma grande perda, as causadas do incêndio que durou cerca de seis horas são até hoje desconhecidas.

Mesmo com os esforços de bombeiros e funcionários para retirar as peças a tempo, parte do acervo se perdeu com o fogo. Antes do incêndio, o museu abrigava uma coleção de mais de 20 milhões de itens em seus 3 andares e prédios anexos.

Esse acervo incluía desde registros históricos a peças arqueológicas raras, como múmias andinas, por exemplo. Nesse sentido, a coleção egípcia do Museu Nacional era considerada a maior da América Latina.

O que perdemos com isso?

O Museu Nacional era a instituição científica mais antiga do Brasil. Nesse sentido, o museu guardava anos de avanços científicos, conhecimento e riqueza cultural. O local foi palco de importantes acontecimentos históricos. Exemplo disso foi a  assinatura da Declaração de Independência do Brasil em 1822 e ainda a primeira Assembleia Constituinte de 1824.

A instituição tinha uma das mais completas coleções de fósseis de dinossauros do mundo. Possuía também outros artefatos importantes da arqueologia brasileira, como os 40 mil objetos de mais de 300 povos indígenas do século XIX.

No fogo, se perderam mais de 537 mil livros, que faziam parte do amplo acervo da biblioteca Francisco Keller. Desde então, o edifício segue interditado e o projeto é de que haja uma reconstrução.

Apesar dos esforços para a reconstrução, a perda de muitas obras foi irreparável. Desse modo, se perdeu também a documentação de boa parte da história do Brasil e do mundo.

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