CPF na nota: Para que serve e quais as vantagens?
É comum em alguns estados brasileiros que atendentes de caixa peçam aos clientes para colocarem o CPF na nota. No entanto, poucos sabem o motivo pelo qual o Cadastro de Pessoa Física (CPF) é solicitado.
Na prática, colocar o CPF na nota é uma estratégia dos governos estaduais para evitar a sonegação de impostos. Desta forma, o cidadão contribui para que o estado consiga controlar a tributação fiscal do comércio e o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Além disso, com a inserção do CPF na nota, o consumidor contribui na luta antipirataria, incentivando a responsabilidade das empresas com a sociedade. Logo, colocar o número do documento na nota contribui para muitas ações.
Vantagens de colocar o CPF na nota
Ao adicionar o CPF na nota, os consumidores podem ser contemplados com uma série de vantagens. Veja a seguir quais são elas:
- Descontos
Uma das principais vantagens ao colocar o CPF na nota, é a possibilidade de ganhar descontos. Em estados como São Paulo e Rondônia, é possível conseguir o abatimento no valor do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) do ano seguinte. Outros estados garantem a mesma estratégia, só relacionada ao IPTU.
- Prêmios
Por meio de sorteios mensais nas Casas Lotéricas, os consumidores que colocarem o CPF na nota podem concorrer a prêmios no valor de R$ 5 mil a R$ 1 milhão. Mas, para isso é necessário acessar o site da nota fiscal, preencher um cadastro e concordar com os termos.
- Resgate
Também é possível resgatar os créditos acumulados ao inserir o CPF na nota. A possibilidade ocorre a cada seis meses, por meio de transferência bancária. Para isso, é necessário informar os dados da conta em um cadastro no site da Secretaria da Fazenda.
Saiba como consultar e aumentar o score do seu CPF
Tudo que fazemos na vida financeira fica registrado através do CPF. Desta forma, deixar de pagar contas, utilizar muito o cheque especial e renegociar dívidas antigas, por exemplo, podem gerar um histórico pouco valorizado.
Os órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC são os responsáveis por computar todos as nossas ações financeiras. Neste sentido, assim que nos movimentamos no mercado, cria-se uma pontuação, também conhecida como score, que muitas vezes é usado por bancos para concessão serviços específicos.
A pontuação pode variar de 1 a 1.000. Neste sentido, quanto maior a pontuação, menor a possibilidade de o consumidor se tornar inadimplente. Portanto, as classificações são de: “baixo”, de 0 300, a “muito bom”, de 701 a 1.000. Confira:
Pontuação | Classificação | Panorama da situação |
De 0 a 300 | Baixo | Por ser considerado um “mal pagador” dificilmente a pessoa conseguirá contratar serviços financeiros, e quando conseguir contará com altos juros. |
De 301 a 500 | Regular | Neste caso, já é possível conseguir algumas ofertas com juros intermediários, por apresentar um risco de inadimplência médio. |
De 501 a 700 | Bom | Nesta situação, o risco de não pagamento da dívida é baixo, de modo que é mais fácil encontrar ofertas com juros baixos, além de, geralmente, contar com limites mais altos no cartão de crédito. |
De 701 a 1000 | Muito Bom | Aqui o risco de inadimplência é praticamente nulo, logo é possível encontrar excelentes ofertas, e até mesmo cartões sem limites. |