COVID: Tudo o que você precisa saber sobre a nova variante Éris

A situação da Covid-19 no mundo tem evoluído constantemente com o surgimento de novas variantes. Recentemente, uma nova variante chamada Éris, também conhecida como EG.5, entrou no radar dos cientistas e das autoridades de saúde. Ela já foi detectada em 52 países, incluindo o Brasil. Aqui está tudo o que você precisa saber sobre a nova variante.

O que é a nova variante Éris?

A nova variante Éris, nomeada informalmente em homenagem à deusa grega da discórdia, é uma subvariante da Ômicron. A Organização Mundial da Saúde (OMS) a classificou como uma “variante de interesse”.

Segundo informações, a nova variante foi sequenciada pela primeira vez na China, em fevereiro de 2021. Desde então, ela se espalhou por 52 países, tornando-se a variante dominante em vários deles. Esses incluem a China, Estados Unidos, Japão, Canadá e o Reino Unido.

Primeiro caso no Brasil

O primeiro caso da nova variante no Brasil foi confirmado em São Paulo, no início de agosto. Uma paciente de 71 anos que apresentou sintomas gripais foi diagnosticada com a variante.

Ela havia concluído seu calendário de vacinação, o que pode ter contribuído para a melhora de seu estado de saúde.

A nova variante Éris e suas características

A nova variante tem uma mutação na proteína spike, o que permite que ela escape mais facilmente da imunidade conferida pelas vacinas ou por contato com outras variantes do coronavírus. Apesar disso, os sintomas da infecção por EG.5 não são diferentes dos de outras variantes do coronavírus.

Vale ressaltar que a Éris é agora dominante em vários países, onde tem havido um aumento de casos de Covid-19. No entanto, as taxas de mortalidade e morbidade não têm sofrido mudanças significativas.

Para prevenção, as vacinas permanecem a melhor ferramenta de combate à Covid-19. Mesmo que não consigam prevenir completamente a infecção pela nova variante, elas têm sido um fator decisivo na proteção contra a progressão grave da doença.

Os desenvolvedores de vacinas já estão estudando uma atualização para a vacina contra a Covid-19, que pode estar disponível em breve.

O uso de máscaras e a nova variante

Apesar da nova variante poder escapar mais facilmente da imunidade, ainda não há indicação de mudanças nas leis sanitárias. No entanto, é importante continuar a seguir as medidas de higiene e segurança, como lavar as mãos, cobrir a boca ao tossir ou espirrar, e usar máscaras quando apresentar sintomas gripais.

Atualmente, não há indícios de que a nova variante possa causar um aumento exponencial de casos de Covid-19. Portanto, não há necessidade de pânico. No entanto, é fundamental manter a vigilância constante sobre todas as variantes do coronavírus.

Pandemia no Brasil

Desde o anúncio oficial da pandemia de COVID-19, houve mais de 676,5 milhões de casos e 6,8 milhões de mortes mundialmente. O cenário atual, no entanto, é bastante diferente do início da crise sanitária.

Graças ao desenvolvimento acelerado de vacinas, a covid não é mais uma ameaça mortal para a maioria da população. Contudo, ainda é um grave problema para os grupos mais vulneráveis.

No Brasil, exemplificando a mudança de cenário, a taxa de mortalidade que chegou a 201 por 100 mil habitantes em 2021, caiu para 36 no ano passado e, atualmente, está em três por 100 mil habitantes. Nesse período, a taxa de letalidade caiu de 2,9% para 0,7%.

Apesar das melhorias, ainda é essencial manter a vigilância sobre o coronavírus. Precisamos desenvolver recursos capazes de detectar os casos mais leves, que indicam o início de uma possível nova onda.

Um fator importante para o controle da covid é a vacinação. Mais de 183 milhões de brasileiros (86% da população) já tomaram pelo menos uma dose da vacina. No entanto, apenas 59% receberam a dose de reforço, essencial para proteger contra a variante ômicron.

Com o controle da pandemia, as recomendações de prevenção tornaram-se mais individualizadas. Agora, a prevenção da covid deve estar de acordo com o nível de transmissão do coronavírus em cada região e o risco individual de desenvolver formas mais graves da doença.

Ao longo dos três anos, o coronavírus passou por diversas mutações, levando ao surgimento de variantes de preocupação. A vigilância contínua dessas mutações é essencial para detectar linhagens perigosas antes que elas se espalhem, como a Éris.

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