Na quarta-feira (31), cerca de 200 estudantes de Medicina se aglomeraram sem máscaras contra Covid-19 ao fazer festa em uma praia de Rosário, na Argentina, causando revolta nas redes sociais e nas autoridades locais.
Por envolver alunos de Medicina, segundo a imprensa argentina, o caso ganhou ainda mais repercussão, pois pelas fotos e vídeos publicados nas redes sociais é possível ver que os presentes não seguiram protocolos de proteção contra Covid-19.
De acordo com o jornal Clarín, o prefeito Pablo Javkin pretende abrir uma investigação para apurar como a festa for organizada durante a pandemia.
“Principalmente de um corpo discente ligado à saúde, é de onde menos se espera. É preciso levar esses fatos não só para ficar indignado, o que é apropriado, mas para entender o que não se deve fazer”, disse o prefeito.
A festa realizada é uma tradição dos formandos de medicina que estão começando o último semestre do curso. O reitor da Escola de Medicina da Universidade Nacional de Rosário, Jorge Molinas, tomou conhecimento do ocorrido através dos posts nas redes sociais e disse que irá conversar com os participantes da festa.
“Vamos descobrir do que se trata, mais precisamente, para dialogar com eles. Estamos preocupados e queremos verificar”, disse o reitor ao programa “Todos en la Ocho”.
Estudantes driblaram fiscalização contra Covid-19 para fazer festa
A festa foi realizada em uma praia onde é preciso pagar uma taxa para entrar e o consumo de bebidas alcoólicas é proibido. Como nas fotos e vídeos é possível ver garrafas de bebidas, os responsáveis pela região acreditam que as bebidas foram levadas por um caminho clandestino, para driblar os vigias.
Para não chamar muita atenção, os estudantes chegaram à praia em pequenos grupos. A festa durou das 14h às 18h e a aglomeração teve que ser dispersada pela Guarda Urbana local.
Na Universidade, as aulas presenciais foram retomadas recentemente e há limite de 6 alunos por sala. Nas dependências da instituição, todos devem usar máscara e seguir os protocolos contra Covid-19