Copom: as projeções para a inflação de preços administrados - Notícias Concursos

Copom: as projeções para a inflação de preços administrados

As projeções para a inflação de preços administrados impactaram na elevação da Selic. Confira outros pontos analisados pelo Copom!

A elevação da Selic para 11,75% ao ano foi decidida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), conforme informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB) divulgadas na data desta publicação. Confira alguns pontos que amparam esta decisão!

Copom: as projeções para a inflação de preços administrados

De acordo com o Comitê de Política Monetária (Copom), nesse cenário, as projeções para a inflação de preços administrados são de 9,5% para 2022 e 5,9% para 2023. Adota-se a hipótese de bandeira tarifária “amarela” em dezembro de 2022 e dezembro de 2023.

Cenário alternativo

Assim sendo, diante da volatilidade recente e do impacto sobre as projeções de inflação de sua hipótese usual para o preço do petróleo em USD, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu adotar também, neste momento, um cenário alternativo. 

O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura de mercado até o fim de 2022

Nesse cenário, considerado de maior probabilidade, adota-se a premissa na qual o preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura de mercado até o fim de 2022, terminando o ano em US$100/barril e passando a aumentar dois por cento ao ano a partir de janeiro de 2023.

Nesse cenário, as projeções de inflação do Comitê de Política Monetária (Copom) situam-se em 6,3% para 2022 e 3,1% para 2023. O Comitê de Política Monetária (Copom) ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções.

Reversão do aumento nos preços das commodities internacionais

Por um lado, uma possível reversão, ainda que parcial, do aumento nos preços das commodities internacionais em moeda local produziria trajetória de inflação abaixo dos seus cenários.

Políticas fiscais podem impactar negativamente a economia

Por outro lado, políticas fiscais que impliquem impulso adicional da demanda agregada ou piorem a trajetória fiscal futura podem impactar negativamente preços de ativos importantes e elevar os prêmios de risco do país, pondera o Comitê de Política Monetária (Copom).

A incerteza em relação ao arcabouço fiscal 

Apesar do desempenho positivo das contas públicas, o Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que a incerteza em relação ao arcabouço fiscal mantém elevado o risco de desancoragem das expectativas de inflação, mas considera que esse risco está sendo parcialmente incorporado nas expectativas de inflação e preços de ativos utilizados em seus modelos. 

O Comitê segue considerando uma assimetria altista no balanço de riscos, conforme divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB). Acesse a plataforma oficial e obtenha mais informações de forma integral, visto que é relevante que o cidadão acompanhe os fatores que impactam na economia de forma geral.

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