O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um auxílio fundamental para milhões de brasileiros de baixa renda, proporcionando suporte financeiro crucial.
Confira novas perspectivas de aumento para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) em 2024
Com as recentes mudanças e previsões para o próximo ano, há expectativas de aumento e ajustes que podem impactar significativamente a vida desses beneficiários.
Previsão de aumento em 2024
Conforme projeções, o BPC está programado para receber um aumento salarial em 2024, previsto na margem de 7,65%. Em suma, esse percentual será aplicado sobre o salário mínimo vigente no país, atualmente estabelecido em R$ 1.320.
Contudo, se o ajuste se confirmar, o aumento representará um acréscimo de R$ 101, elevando o valor do benefício para R$ 1.421 destinado aos brasileiros de baixa renda. No entanto, vale ressaltar que essa é uma estimativa provisória, sujeita a alterações.
Mudanças na política de reajuste
Em agosto, o atual presidente sancionou uma lei que modificou as regras de cálculo do piso salarial. Desse modo, de acordo com a nova política, além da inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), estimada para 2023 até novembro, o reajuste do ano subsequente levará em conta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dois anos antes, que foi de 2,9%. Anteriormente, a política de reajuste considerava apenas a inflação para o cálculo.
Indefinição do percentual
Segundo informações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ainda não há uma definição precisa quanto ao percentual de reajuste do BPC para o próximo ano. No entanto, esta incerteza gera expectativas e apreensão entre os beneficiários que dependem desse auxílio.
Quem tem direito ao BPC?
De modo geral, o acesso ao BPC está condicionado a critérios específicos. Um dos requisitos primordiais é a renda familiar mensal per capita, que deve ser de até R$ 330, considerando o salário mínimo vigente de R$ 1.320. Além disso, é necessário estar registrado no Cadastro Único (CadÚnico), que inclui uma série de critérios, tais como:
- Situações de vulnerabilidade nas relações familiares.
- Nível de oferta e adaptação aos serviços comunitários.
- Carência econômica e despesas relacionadas à condição.
- Idade.
- Análise da história da deficiência.
- Aspectos ocupacionais e potencial para trabalhar.
Fila de espera e medidas de agilização
Atualmente, mais de 409 mil pessoas estão na fila de espera pelo BPC, sendo que mais de 256 mil aguardam há mais de 45 dias, que é o prazo máximo estipulado. Diante dessa situação, o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS) implementou a antecipação de perícias para pessoas com deficiência, visando regularizar os agendamentos dentro do prazo estabelecido por lei.
Certamente, o Benefício de Prestação Continuada representa uma importante rede de apoio para indivíduos em situação de vulnerabilidade econômica no Brasil. As mudanças propostas para 2024, incluindo o aumento previsto e as medidas para agilizar a concessão, geram expectativas e ansiedade entre os beneficiários.
No entanto, a indefinição quanto ao percentual de reajuste ressalta a importância de acompanhar atentamente os desdobramentos dessa política para garantir o suporte necessário àqueles que mais precisam.
Cuidado com golpes que envolvem o BPC
Golpistas entram em contato com beneficiários, solicitando dados pessoais, como números de documentos, senhas bancárias e informações de cartões, alegando serem necessários para atualizar cadastros ou para liberar valores extras no benefício.
Ofertas falsas de aumento no benefício
Por vezes, indivíduos mal-intencionados oferecem, por telefone ou em mensagens, supostos aumentos no valor do BPC, solicitando taxas ou depósitos para liberar esses “aumentos”. Além disso, alguns golpistas se passam por representantes do INSS ou órgãos governamentais, agendando visitas domiciliares ou perícias falsas para coletar informações ou valores indevidos.
Caso seja contatado por alguém suspeito ou receba uma oferta duvidosa, denuncie imediatamente às autoridades competentes e ao INSS para prevenir possíveis golpes.