Como dividir o salário? Conheça essas 3 metodologias e equilibre os gastos
Conheça as três formas indicadas por especialistas para a divisão do seu salário, e escolha o formato ideal para você
O salário não está sendo suficiente para passar o mês? Sente que está gastando muito com compras que não deveria fazer? Nesta semana, o Serasa divulgou uma série de dicas para as pessoas que sentem que precisam começar a organizar as suas finanças, e dividir o seu salário da maneira mais produtiva possível.
Tal divisão é importante para que o cidadão consiga entender desde o início do mês tudo aquilo que ele pode gastar e tudo aquilo que ele precisa economizar. De acordo com o Serasa, este sistema de divisão pode fazer com que o indivíduo não tenha mais que se preocupar em pagar aquela conta específica, já que o dinheiro para aquele pagamento já está reservado.
“A divisão do salário permite planejar o futuro. Ao reservar uma parte do dinheiro para a poupança ou investimentos, é possível construir uma base financeira sólida, preparando-se para emergências, metas de longo prazo, como aposentadoria, e até mesmo oportunidades de investimento”, diz o Serasa.
Os métodos de divisão
Abaixo, listamos as três dicas de métodos de divisão positivos que podem fazer uma grande diferença na vida dos trabalhadores. Confira:
- Método 50-30-20
As numerações 50-30-20 são relacionadas a porcentagem do salário que precisa ser dividida, ou seja, por este método o valor recebido vai precisar ser divido em três partes não iguais.
Destes, 50% precisam ser usados para necessidades essenciais, ou gastos obrigatórios. O trabalhador precisa reservar metade do seu salário para pagamento de contas, moradia, alimentação e transporte, por exemplo.
Outros 30% podem ser reservados para entretenimento e estilo de vida, como cinemas, academia, restaurantes e compras não essenciais. Os outros 20% podem ser usados para economias, como investimentos ou construção de um fundo, por exemplo.
- Método 60-20-20
Este segundo método é basicamente igual ao anterior, mas com uma divisão diferente de porcentagens. Na prática, ele é mais indicado para pessoas que possuem uma renda mais comprometida com pagamentos de dívidas.
A ideia é separar 60% para necessidades essenciais, ou gastos obrigatórios, 20% para o entretenimento e estilo de vida, e outros 20% para investimentos ou poupanças. Pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por exemplo, entram neste terceiro grupo.
- Método de pagamento para si mesmo
O terceiro e último método indicado pelo Serasa é reservar uma porcentagem para si mesmo. Assim que receber o salário, o primeiro ato é separar uma porcentagem específica e direcioná-la imediatamente para uma conta de poupança, investimentos ou mesmo pagamentos de dívidas.
Logo depois de usar este dinheiro, o próximo passo é usar o que sobrou para pagar as despesas essenciais, e cobrir os gastos das despesas não essenciais também.
“Esse método incentiva a economia disciplinada e garante que o consumidor esteja constantemente trabalhando para construir sua estabilidade financeira, independentemente do que aconteça com os gastos cotidianos”, diz o Serasa.
Dicas para pedir aumento do salário
Independente do formato escolhido, uma coisa é certa: quanto maior o salário, maior é a fatia que o trabalhador vai poder usar para cada uma das suas tarefas. No entanto, boa parte da população brasileira vive apenas com um salário mínimo de R$ 1.320, ou até menos do que isso.
Neste sentido, existem algumas dicas importantes de especialistas para trabalhadores que desejam pedir um aumento do salário, mas que não sabem como fazer isso. Veja abaixo:
- Escolha o Momento Certo: é importante fazer o pedido apenas quando a empresa vem apresentando bons resultados;
- Argumente: explique ao seu chefe quais são as suas conquistas para mostrar que você merece o aumento;
- Tenha valor em mente: especialistas indicam que é melhor ter uma quantia em mente para pedir o aumento;
- Não desista: é importante não desistir caso a resposta seja negativa. Mas também é importante não insistir muito em intervalos curtos de tempo.