Capital de giro: a principal responsabilidade dos sócios e administradores

O capital de giro é um dos conceitos mais difundidos na atualidade, entretanto, fundamental que a sua definição seja adequada. Saiba mais detalhes!

O que é capital de giro?

O capital de giro é um dos conceitos mais difundidos na atualidade, entretanto, poucas pessoas entendem qual a sua verdadeira importância.

Para lidar com as obrigações da rotina são necessários alguns recursos financeiros, à soma desses recursos é dado o nome de capital de giro. Ou seja, o capital de giro é o termo que define as disponibilidades financeiras das empresas para manter o funcionamento de suas operações.

Sendo assim, são os valores disponíveis em caixa para honrar as diversas obrigações com fornecedores, funcionários, fisco, entre outras despesas inerentes às atividades empresariais.

A administração do capital de giro é a principal tarefa dos sócios e administradores de qualquer negócio

A principal responsabilidade dos sócios e administradores de qualquer negócio é administrar o capital de giro. À primeira vista, parece ser uma tarefa simples, porém, existem muitos detalhes que afetam diretamente essa ferramenta.

Questões como, prazos de pagamento aos fornecedores, prazos de recebimento das vendas realizadas, datas de recolhimentos dos tributos, entre outras questões que variam conforme os segmentos e as atividades das empresas.

Por exemplo, para empresas industriais, além das questões citadas, existem outras como, prazo de estocagem, período de produção, armazenamento, vendas, etc.

Já para prestadores de serviços, é relevante o período necessário para a conclusão do serviço, o que varia de acordo com a complexidade, entre outros fatores.

Exemplo prático

Para termos uma visão mais clara sobre os fatores que influenciam o capital de giro, confira um exemplo prático:

Uma pequena empresa do segmento do comércio, que revende mercadorias, possui contratos com diversos fornecedores. Esses fornecedores entregam determinadas quantidades de seus produtos em determinado período do mês, recebendo os valores dessas mercadorias mensalmente, conforme consta em contrato. O pequeno comércio vende esses produtos, recebendo os pagamentos por parte dos consumidores em dinheiro, ou seja, imediatamente.

Nesse cenário, a pequena revendedora recebe dos clientes de maneira imediata e só paga seus fornecedores mensalmente. Dessa maneira, o comerciante financia suas operações com os recursos dos clientes, já que sempre terá recursos disponíveis em caixa.

Em uma situação oposta, na qual o pequeno comércio receba de seus clientes somente depois de pagar seus fornecedores, a empresa terá sérios problemas com o capital de giro, já que dependerá dos próprios recursos, ou ainda, terá de solicitar empréstimos junto aos bancos, o que aumentará o endividamento da empresa em longo prazo. Dessa maneira, os gestores da pequena revendedora precisam trabalhar a fim de melhorar ambos os prazos, correndo o risco de ter suas operações comprometidas.

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