Cangaço no Brasil: saiba tudo sobre esse fenômeno

O Cangaço no Brasil: resumo para as suas provas

O Cangaço esteve presente por muito tempo na sociedade brasileiro. Porém, é no final do século XIX que ele adquire força e passa a influenciar diariamente a vida de muitas pessoas.

Assim, não é de se surpreender que esse assunto seja tão cobrado pelas questões de provas de História do Brasil. Principalmente, perguntas sobre o cangaço brasileiro podem aparecer nos vestibulares, nos vestibulares militares, em concursos públicos e também no ENEM.

Dessa maneira, é fundamental que você domine as principais características desse assunto para garantir um bom desempenho nas suas provas.

O cangaço no Brasil: Introdução

Durante o período colonial, o Nordeste perde o prestígio de possuir a capital do país, Salvador. A capital do Império passa ser o Rio de Janeiro, o que retira muitas riquezas e muitos meios de produção da antiga capital.

Além disso, durante o período imperial, o Nordeste sofria com o domínio dos grandes proprietários de terras (os chamados “coronéis”). Eles possuíam as melhores áreas de plantio e aproveitavam os seus privilégios para explorar a população: os mais pobres trabalhavam nas fazendas por salários miseráveis.

Porém, no final do século XIX, a região do Nordeste passou por uma grande crise e a população sofreu ainda mais diante do aumento das injustiças sociais. Com isso, o povo fica ainda mais desconte com os líderes da época. Assim, nesse contexto, cresce vigorosamente o número dos chamados cangaceiros.

O cangaço no Brasil: A palavra cangaço

A origem da palavra cangaço está na palavra canga, um objeto usado para tratar os bois.

O cangaço no Brasil: O primeiro cangaceiro

José Gomes, conhecido como Cabeleira, foi o primeiro cangaceiro do Brasil que recebeu essa denominação. Ele atuava na região do Recife no final do século XVIII.

O primeiro grupo de cangaceiros, por sua vez, surge sob o comando de Jesuíno Alves de Melo Calado, o Jesuíno Brilhante, ainda no século XIX. Porém, é importante ressaltar que o movimento só vai crescer e agir com influência no final do século XIX.

O cangaço no Brasil: Os tipos de cangaceiros e Lampião

Existia mais de um tipo de cangaceiro. Os cangaceiros poderiam ser mercenários, que trabalhariam para os grandes proprietários de terras, agindo de acordo com os seus interesses. Também existiam aqueles que trabalhavam para os políticos, protegendo grandes áreas das invasões de inimigos ou garantindo a ordem.

E, por último, existiam os bandidos, também conhecidos como inimigos públicos do governo. Virgulino Lampião, conhecido como Lampião, fazia parte desse último tipo.

Cangaceiros como Lampião não tinham qualquer proteção de fazendeiros ou políticos. Eles passavam por uma série de dificuldades e tinham como patrimônio somente aquilo que podia carregar. 

O cangaço no Brasil: O fim do cangaço

O cangaço durou até a década de 1930. Nessa época, a atividade sofreu grande repressão durante pelas tropas do governo de Getúlio Vargas.

Até então, parte do cangaço era mantida pelos fazendeiros que usavam os cangaceiros para cobrar impostos e de forma violenta garantir votos da população local. Porém, com Getúlio, a situação se altera.

Lampião, conhecido como “Rei do cangaço”, foi morto no dia 28 de julho de 1938. Esse evento  definitivamente marcou o fim do cangaço, pois todos os cangaceiros, a partir desse momento, gradualmente deixavam de praticar as suas atividades com receio de ter o mesmo destino.

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