A Caixa Econômica Federal encerrou na semana passada os pagamentos da parcela de junho do Bolsa Família. O principal programa social do país beneficiou cerca de 20,9 milhões de segurados que se encontravam em situação de vulnerabilidade social e econômica.
Em resumo, a parcela média do benefício é de R$ 600, mas diversas famílias ganharam valores ainda mais expressivos devido aos auxílios extras pagos pelo Governo Federal. No mês passado, o valor médio recebido por família chegou a R$ 683,75, sendo esta a terceira maior parcela de 2024, atrás apenas dos valores de janeiro (R$ 685,61) e fevereiro (R$ 686,10).
Em meio a esses valores expressivos, a procura pelo Bolsa Família continua intensa no país. Diversas pessoas querem entrar na folha de pagamento do benefício, torcendo para começarem a receber a parcela mensal do programa.
Entretanto, existe uma fila de espera e um prazo para que o governo analise os dados informados pelas pessoas. Logo, a inclusão na folha de pagamento do Bolsa Família não costuma ocorrer no mesmo mês da inscrição. Por esse motivo, o mais indicado é se inscrever o quanto antes para receber o benefício social.
Para começar a receber o pagamento de vários benefícios sociais no país, os interessados precisam se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico). Em suma, o governo possui diversos instrumentos para identificar e caracterizar as pessoas de baixa renda do país, e o grande destaque é o CadÚnico, que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
O Cadastro Único permite o ingresso em programas sociais do país, como o Bolsa Família. No entanto, as famílias inscritas não entram automaticamente nos programas do governo, pois cada benefício possui regras específicas que permitem a entrada de novos beneficiários.
Portanto, a inscrição no CadÚnico não garante o ingresso automático nos programas sociais do país. Contudo, a entrada nos benefícios só poderá acontecer se a pessoa estiver inscrita no Cadastro Único.
De acordo com as regras definidas pelo Governo Federal, o CadÚnico surgiu para inserir as famílias mais pobres do país em programas sociais. Assim, apenas os cidadãos de baixa renda podem se inscrever para receber os benefícios.
Veja quais são os requisitos para fazer a inscrição no CadÚnico:
Para se inscrever no programa de dados do governo, a pessoa deverá comparecer a algum Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou posto do Cadastro Único. No local, o cidadão passará por uma entrevista com perguntas sobre a composição familiar.
O comparecimento ao CRAS é necessário para que as pessoas respondam questionamentos sobre rendimentos, despesas e características do domicílio e dos membros da família. As respostas devem ser verdadeiras para que os usuários não tenham os benefícios bloqueados em caso de inconsistência dos dados.
No CRAS ou no posto do Cadastro Único, o responsável familiar deve apresentar obrigatoriamente o CPF ou o título de eleitor para realizar o cadastramento. Já para os demais membros da família, o responsável deverá apresentar qualquer um dos documentos abaixo:
Após a entrevista, o cidadão receberá o Número de Identificação Social (NIS), caso ainda não o tenha. Apenas com o NIS que as famílias poderão participar de programas sociais através do CadÚnico.
O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do país ajudou. Em julho, o benefício deverá ser pago a quase 21 milhões de famílias de baixa renda do país, assim como ocorreu no mês passado. Os valores também devem seguir elevados, principalmente por causa do pagamento dos seguintes benefícios adicionais: