Bolsa Família de março chega ao fim nesta quinta, 28. Veja detalhes

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, todos os usuários devem receber o Bolsa Família antes do feriado da Páscoa

O governo federal conclui nesta terça-feira (28) os pagamentos de março do Bolsa Família. O maior programa de transferência de renda do país atende pouco mais de 20 milhões de pessoas de todas as regiões do Brasil. Desta vez, os repasses foram iniciados ainda no último dia 15.

Com a indicação de que os pagamentos chegam ao fim nesta quinta, 28, é possível afirmar que todos os usuários do programa social devem receber o saldo em suas contas antes do feriado de Páscoa. Este é um movimento normal, já que esta data vai cair nos últimos dias do mês.

Especificamente nesta quarta-feira (27), as liberações estão sendo realizadas para as pessoas que possuem o Número de Identificação Social (NIS) final 9. Já na quinta-feira (28), os depósitos serão feitos nas contas dos cidadãos que possuem o NIS final 0.

Confira o calendário completo de pagamentos do Bolsa Família para este mês de março:

  • Usuários com NIS final 1: 15 de março;
  • Usuários com NIS final 2: 18 de março;
  • Usuários com  NIS final 3: 19 de março;
  • Usuários com  NIS final 4: 20 de março;
  • Usuários com  NIS final 5: 21 de março;
  • Usuários com  NIS final 6: 22 de março;
  • Usuários com  NIS final 7: 25 de março;
  • Usuários com  NIS final 8: 26 de de março;
  • Usuários com  NIS final 9: 27 de de março (pagamento hoje);
  • Usuários com  NIS final 0: 28 de de março (última liberação do mês).

Os valores para todos os grupos

Neste mês de março, o valor base de pagamentos do Bolsa Família parte sempre de uma trampolim de R$ 600 por família. Este patamar, no entanto, pode variar de acordo com uma série de pontos, como a quantidade de adicionais internos a que cada família tem direito.

Abaixo, você pode conferir a lista completa de adicionais que estão sendo pagos dentro do sistema do Bolsa Família neste mês de março:

  • Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família;
  • Benefício Complementar (BCO): valor adicional para garantir um total mínimo de R$ 600 por família;
  • Benefício Primeira Infância (BPI): acréscimo de R$ 150 por criança de 0 a 7 anos;
  • Benefício Variável Familiar (BVF): acréscimo de R$ 50 para gestantes e crianças de 7 a 18 anos;
  • Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): acréscimo de R$ 50 por membro da família com até sete meses de idade (nutriz);
  • Benefício Extraordinário de Transição (BET): pago em casos específicos para garantir valores anteriores ao programa Auxílio Brasil até maio de 2025.

Como movimentar o Bolsa Família

Não é preciso sair de casa para movimentar a quantia. O cidadão que recebe o dinheiro, pode usar o saldo através do app oficial do Caixa Tem. Por este aplicativo gratuito, é possível pagar contas, transferir saldos para outros bancos e até mesmo gerar um código para saque em caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui.

Não leva muito jeito com o mundo digital? Existe ainda a opção de usar os cartões do Bolsa Família, ou mesmo do antigo Auxílio Brasil para sacar o valor de forma presencial. Estes cartões não perderam a validade e podem ser usados normalmente, desde que estejam em bom estado de conservação.

Bolsa Família de março chega ao fim nesta quinta, 28. Veja detalhes
Bolsa Família de março pode ser movimentado através do Caixa Tem. Imagem: Reprodução

Mais cortes no Bolsa Família

Em entrevista à revista Veja divulgada na última semana, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, voltou a falar sobre a possibilidade de novos cortes no Bolsa Família. Segundo ela, o governo federal ainda segue investigando a possibilidade da existência de fraudes em programas sociais e previdenciários.

Tebet foi questionada sobre este assunto em um contexto de tentativa de entrega do chamado déficit zero pela equipe econômica. Jornalistas questionam esta conta, porque de um lado o governo promete aumentar os gastos com programas sociais, mas também promete reduzir o tamanho do estado.

“Continuo defendendo a meta zero até o final. A regra fiscal empodera a avaliação de políticas públicas porque faz cada ministério sair da zona de conforto para que gastemos bem os recursos que temos”, disse Tebet ao ser questionada sobre este assunto.

“O problema não é gastar muito, é gastar mal. Houve fraude em alguns programas no governo passado e ainda estamos investigando se tem mais. Estamos procurando no INSS, em pagamentos de seguro-defeso, em cadastros do Bolsa Família“, seguiu a ministra do Planejamento.

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