Auxílio Emergencial: Novos cortes excluem cerca de 3,9 milhões de pessoas

Devido ao período de contestações, milhares de inscrições foram revistas pela equipe da Cidadania juntamente com a Dataprev.

Na última semana, cerca de 3,9 milhões de pessoas tiveram suas mensalidades suspensas no Auxílio Emergencial 2021. De acordo com a Dataprev, o grupo não se encaixava mais nas regras de elegibilidade do programa.

Devido ao período de contestações, milhares de inscrições foram revistas pela equipe da Cidadania juntamente com a Dataprev. Na sexta-feira (24), o governo detectou mais de 3 milhões de pessoas irregulares com o coronavoucher, os excluindo imediatamente.

Como funciona a revisão do auxílio emergencial?

Todos os meses, antes de dá início ao pagamento de uma nova parcela, o governo realiza uma análise no cadastro dos beneficiários do programa. A ação procura encontrar alguma inconsistência nos dados para evitar o pagamento indevido do auxílio emergencial.

No fim do pagamento da quinta parcela, o auxílio contemplava 35 milhões de pessoas. Desse total, 26,1 milhões eram inscritos pelo CadÚnico e aplicativo, os outros 9,4 milhões pertenciam ao Bolsa Família.

“Por imposição legal, todos os pagamentos do auxílio emergencial 2021 passam mensalmente por uma fase de reverificação dos requisitos de elegibilidade. Esse procedimento, conhecido como revisão mensal, visa garantir que o benefício chegue exclusivamente aos cidadãos de menor renda“, afirmou o Governo Federal.

“Os benefícios também são verificados em ações de auditoria, o que pode gerar o bloqueio, que não se trata da exclusão de um direito, mas apenas da suspensão do prazo do pagamento até a conclusão das verificações do cadastro e da confirmação da legitimidade“, ressalta a equipe da Cidadania sobre como funciona a revisão.

Situações que podem gerar o desligamento do Auxílio Emergencial

  • Cidadão contratado com carteira assinada enquanto recebe o benefício;
  • Cidadãos que recebem o seguro desemprego, benefícios previdenciários ou assistenciais do Governo Federal, exceto o Bolsa Família e o PIS/Pasep;
  • Morte do beneficiário;
  • Recebimento de pensão;
  • Prisão do beneficiário; e
  • Militares ou requerentes de classe média.

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