Partidos de oposição se reuniram e decidiram marcar uma nova data para a realização de um protesto contra o Governo Federal. Vai ser o quinto nos últimos meses. Entre as pautas da manifestação está mais uma vez a questão do aumento do valor do Auxílio Emergencial. Eles querem um aumento para a casa dos R$ 600.
Hoje, de acordo com informações do Ministério da Cidadania, o benefício em questão está pagando valores que variam entre R$ 150 e R$ 375 a depender do público. Segundo dados do Governo, a grande maioria das pessoas recebe mesmo esse montante menor. Os manifestantes afirmam que o Palácio do Planalto precisa subir esse patamar.
Vale lembrar que o Auxílio Emergencial está chegando perto do seu final. Nesta semana, por exemplo, o Governo Federal está realizando o processo da liberação dos saques da quinta parcela do benefício. Pela contagem oficial do poder executivo, faltam apenas mais dois pagamentos para o final do projeto.
De qualquer forma, partidos de esquerda estão apostando que a pressão pode ajudar o Governo Federal a mudar de ideia. Por isso, eles estão optando por seguir com essas manifestações. De acordo com centrais de partidos políticos, os protestos irão acontecer em várias cidades do país no próximo dia 7 de setembro.
No ano passado, o Governo Federal conseguiu fazer os pagamentos do Auxílio Emergencial nos valores de R$ 600. No entanto, vale lembrar que o país estava sob as regras de um estado de calamidade pública instituído pelo Congresso Nacional. Não é esse o caso agora. Neste momento, o Palácio do Planalto precisa voltar a respeitar o teto de gastos. Pelo menos é o que dizem os membros do poder executivo.
Além do Auxílio
Esse protesto que está sendo organizado por membros da esquerda não vai ter foco apenas no aumento do Auxílio Emergencial. De uma maneira geral, aliás, a ideia é protestar contra o governo do Presidente Jair Bolsonaro.
Mais uma vez o impeachment do chefe do executivo deve estar em pauta. Os manifestantes deverão lembrar das denúncias de atraso na assinatura de acordos com empresas para aceleração da vacinação contra a Covid-19 no Brasil.
Vale lembrar, no entanto, que os protestos estão perdendo força através dos meses. De acordo com os próprios organizadores, cada vez menos gente está indo para as ruas nestas manifestações. Eles acreditam que podem reverter essa situação.
Críticas
Esses organizadores, vale lembrar, estão sendo alvo de diversas críticas. Inclusive alguns membros da esquerda afirmam que esses protestos não deveriam acontecer neste momento. Pelo menos é o que eles estão argumentando.
Críticos, aliás, afirmam que os movimentos não deveriam sair às ruas neste momento por causa da pandemia do novo coronavírus. É que de acordo com os principais especialistas, essas movimentações podem ser perigosas em um momento de avanço de novas variantes.
Além disso, críticos também afirmam que o protesto pode acabar em confusão. É que apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro também estão organizando manifestações para o próximo dia 7 de setembro.