O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirma interesse em manter o auxílio emergencial em 2022. Todavia, sua equipe técnica parece não concordar com a possibilidade. Diante a baixa de sua popularidade, o chefe do Executivo vem procurando viabilizar uma série de políticas públicas.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Quaest Consultoria, após recomendação da Genial Investimentos, a avaliação positiva do atual governo caiu de 26% para 24% em trinta dias. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (01).
Dentre as possibilidades do presidente, está a liberação de um novo programa de transferência de renda, Auxílio Brasil, e a concessão de mais uma rodada do auxílio emergencial. Segundo informações, essas ações estão contanto como estratégia de recandidatura do político.
Declaração do Ministério da Economia
Embora a liberação de mais uma prorrogação do auxílio emergencial fosse positiva para a população carente brasileira, a equipe econômica desaprovou a ideia do presidente da república. Informações de bastidores ressaltam que a falta de apoio é devido a ausência de verba para manter o benefício.
Posto isto, as afirmações alegam que as últimas declarações de Bolsonaro a respeito do coronavoucher são uma tentativa de reverter a queda de sua popularidade, que tem sido evidenciada ao longo dos últimos meses através de pesquisas, que indicam que 55% dos cidadãos não apoiam o seu governo.
Permanência do Auxílio emergencial e estratégia eleitoral
De modo geral, pode-se afirmar que manter o programa para o chefe do estado, significa ganhar pontos com o público atendido. Além disso, há expectativas sobre a implementação do Auxílio Brasil, sendo mais uma forma de garantir votos.
Entretanto, ainda não se pode calcular o sucesso do presidente, uma vez que o Auxílio Emergencial está sendo distribuído com valores reduzidos, variando de R$ 150 para R$ 375. Isso porque, a quantia não é vista como suficiente para garantir os direitos básicos dos cidadãos.
Diante a alta da inflação, o valor de produtos bem como de serviços básicos só aumentam. Segundo um levantamento realizado pelo Dieese, uma família brasileira com até quatro componentes deveria receber uma remuneração mínima de aproximadamente R$ 5 mil para garantir o seu sustento.
Para todos os efeitos, a previsão para a implementação do Auxílio Brasil e para a possível nova prorrogação do Auxílio Emergencial está para o mês de novembro de 2021. Até lá, fique atento as últimas notícias.