Auxílio emergencial: Guedes afirma que governo terá “sensibilidade social”

Nesta quarta-feira (10), o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a falar do orçamento deste ano. Desta vez, ele garantiu que o Congresso e o Executivo já estariam trabalhando acerca do orçamento. Ele também afirmou que “sensibilidade social” , sem declarar a data que o auxílio emergencial pode voltar, mas alertou também que é preciso “responsabilidade fiscal”.

Para o ministro, é necessário evitar empurrar eventuais gastos extras para futuras gerações. Não é a primeira vez, porém, que o auxílio emergencial, para socorrer trabalhadores afetados pela pandemia do covid-19, é colocado em pauta. Guedes tinha destacado que o benefício poderia voltar para metade dos beneficiários. Sem dizer, de fato, quem deveria receber.

Desta vez, Guedes declarou que o “em guerra” contra o Covid-19 e, por isso, precisa “arcar com os custos” da batalha.

“Se nós estamos em guerra com o vírus, nós temos que arcar com essa guerra. E não simplesmente empurrar irresponsavelmente esses custos para gerações futuras. Então esse compromisso de sensibilidade social de um lado e responsabilidade fiscal de outro é justamente marca de um congresso reformista, de um presidente determinado e das lideranças políticas construtivas que nós temos hoje no Brasil”, disse Guedes.

As declarações foram concedidas após reunião com a nova presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputada Flávia Arruda (PL-DF), e com o relator do orçamento de 2021, senador Márcio Bittar (MDB-AC).

O senador além de ser relator do orçamento, tem a mesma função na chamada “PEC da emergência fiscal”. A proposta pretende tratar dos ajustes nas contas públicas.

Qual o valor que deve ser pago pela nova rodada do auxílio emergencial?

A nova rodada do auxílio emergencial deve pagar R$200 por mês, por mais 3 meses. Estima-se que 30 milhões de pessoas que não têm carteira assinada sejam comtempladas desta vez. As informações são do blog do Gerson Camarotti.

A prorrogação do benefício é defendida por Guedes, que avalia ser necessário um corte de gastos, principalmente para equilibrar a situação fiscal. Ele também menciona que é necessário evitar uma alta da dívida pública.  

Depois de negar a volta do auxílio emergencial, declarando que “não é aposentadoria”, Bolsonaro voltou atrás e afirmou nesta segunda-feira (08) que está negociando o benefício com parlamentares. No mesmo dia, ao lado de Bolsonaro, o recém-eleito presidente do senado,  Rodrigo Pacheco (DEM-MG), declarou “expectativa positiva” de um anúncio sobre o pagamento do auxílio ainda está semana.

 

“Estamos negociando com [os ministros] Onyx Lorenzoni [Cidadania], Paulo Guedes [Economia], Rogério Marinho [Desenvolvimento Regional], entre outros, a questão de um auxílio ao nosso povo, que está ainda em uma situação bastante complicada”, declarou Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto. As informações são do G1.

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