A Caixa Econômica Federal liberou os saques da sétima parcela do Auxílio Emergencial para os beneficiários até meados de novembro. Com isso, o fim do programa que teve início em 2020 deve ser considerado.
Com o encerramento do calendário, mais de 20 milhões de pessoas se preocupam com o fato de que não receberão mais apoio do Governo Federal este ano. Diante disso, expectativas são criadas para a liberação de uma oitava parcela.
O Auxílio Emergencial foi implementado no início da pandemia ocasionada pela Covid-19 com o objetivo de ajudar os cidadãos com a renda comprometida diante as restrições sociais, como autônomos, profissionais informais, entre outros. Parcelas com valores variados de R$ 150 a R$ 375 foram distribuídas por sete meses em 2021.
O Auxílio Emergencial será prorrogado?
Vale salientar que para tornar a prorrogação do coronavoucher possível algumas expectativas do Governo Federal precisam ser anuladas, a destacar a aprovação da PEC dos Precatórios. A medida visa criar espaço no Orçamento da União de 2022 liberando recursos para o financiamento do Auxílio Brasil.
O novo programa social está substituindo o Bolsa Família. Com o dinheiro dos precatórios será possível que o presidente da república, Jair Bolsonaro, cumpra sua promessa de viabilizar mensalidades médias no valor de R$ 400 para cerca de 17 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.
Diante disso, somente se os planos para o Auxílio Brasil derem errado, o Governo deverá editar uma nova Medida Provisória para liberar mais uma rodada do Auxílio Emergencial. Todavia, apoiadores de Bolsonaro pressionam o chefe do Executivo a conceder uma nova prorrogação.
Isso porque, 2022 é ano eleitoral e o presidente da república pode ser mal visto considerando as mais de 20 milhões de pessoas desamparadas economicamente. Contudo, para saber mais sobre esse caso é preciso estar atendo as informações das próximas semanas.
25 milhões sem auxílios
Também se sabe que com o fim do Auxílio Emergencial e a chegada do novo Bolsa Família, milhões de brasileiros passarão a não receber mais ajuda do Governo Federal. E isso é algo que os próprios membros do Palácio do Planalto estão assumindo.
Em entrevista recente, o Ministro da Cidadania, João Roma, disse que cerca de 25 milhões de pessoas que estavam recebendo alguma ajuda do Governo Federal ficarão sem nada a partir deste mês de novembro. É o que se sabe até aqui.